@MASTERSTHESIS{ 2016:1970848919, title = {DENGUE GRAVE NO BRASIL CENTRAL: ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS.}, year = {2016}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/3158", abstract = "A dengue é uma doença endêmica em mais de 125 países das regiões tropicais e subtropicais do planeta, nessas áreas concentram quase 40% da população mundial que vivem expostas a infecção por esse vírus. Pela abrangência e adaptabilidade do vetor Aedes aegypt a dengue é a mais prevalente infecção viral causada por um vetor e causa epidemias, morte e prejuízos nos países por ela acometidos. O Brasil é um dos países com maiores números de casos de dengue registrados sendo um grave problema de saúde pública. Objetivo geral é descrever as características epidemiológicas dos casos de dengue grave. Os objetivos específicos são: descrever o coeficiente de incidência, o coeficiente de mortalidade, as características clínicas e demográficas dos casos de dengue grave; descrever a evolução da incidência de dengue grave; descrever as complicações clínicas hemorrágicas manifestadas após a infecção pelo vírus da dengue; descrever a tendência temporal de casos e de mortalidade por dengue grave e relacionar os subtipos do vírus da dengue circulantes com os casos graves e óbitos por dengue. É um estudo descritivo, transversal das notificações das formas graves da dengue no Estado de Goiás, no período de 2010 a 2014 com todos os casos diagnosticados com classificação final a dengue grave, neste caso, incluem dengue com complicações, febre hemorrágica da dengue e síndrome do choque da dengue, notificados nos sistemas de informações do Sistema Único de Saúde: SINAN (Sistema Nacional de Agravos de Notificação) e SIM (Sistema de Informação de Mortalidade). A maior incidência da dengue grave ocorreu no sexo feminino (54,7%). A raça parda foi a mais prevalente (56,2%) (p < 0,001) e 99,1% (p < 0,001) residem na zona urbana. A maioria dos sujeitos possuíam o ensino fundamental 45,1% (p < 0,001). A distribuição dos casos de dengue grave por macrorregiões verifica-se que 82,3% dos casos concentraram na região metropolitana. No período em estudo, foram notificados 478.463 casos de dengue, dentre esses, os casos confirmados da dengue clássica foram 279.492 (58,4%), os casos de dengue grave corresponderam 4.882 (1%) e 344 foram a óbito. E que a maior incidência ocorreu entre os indivíduos com idade maior do que 60 anos, seguida por aqueles com idade entre 16 e 45 anos. Sendo que os maiores números de óbitos foram registrados entre aqueles com idade que variou entre 26 e 35 anos e acima dos 60 anos. As maiores incidências da dengue grave ocorreram nos anos de 2010, 2013 e 2014. Nos anos de maiores incidências, circulou os sorotipos 1, 2, 3 e 4; 1 e 4; e 1, 2, e 4, respectivamente. As maiores taxas de internação ocorreram nos anos de 2010 e 2013. As manifestações clinicas foram: petéquias (22,3%), gengivorragia (20,9%) e sangramento gastrointestinal (14,7%), (59,9%) apresentaram apenas uma manifestação hemorrágica. Mesmo com todos os esforços dos governos e das instituições internacionais, a dengue continua sendo uma doença de grande impacto mundial, com prejuízos incalculáveis para os países por ela afetados. A dengue é uma causa evitável de morte e pode ser prevenida por atividades de promoção da saúde e controle de vetores. No entanto, uma vez que uma pessoa é infectada, as mortes podem ser prevenidas através de diagnóstico precoce e adequado e gerenciamento dos doentes.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Atenção à Saúde}, note = {Ciências da Saúde} }