@MASTERSTHESIS{ 2016:1861439484, title = {Avaliação funcional da violência em uma escola municipal de Goiânia/GO.}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3477", abstract = "Este estudo teve como objetivo realizar avaliação funcional por meio de diferentes metodologias visando identificar e descrever episódios de violência em uma Escola Municipal de Goiânia- GO. O estudo foi divido em três fases: 1) Análise Documental; 2) Aplicação de Questionários e 3) Observação Direta. Na fase 1 o livro de ocorrências foi analisado afim de identificar, classificar e descrever os comportamentos violentos e não violentos (indisciplinares), além de identificar a frequência de ocorrência dos mesmos, e seus antecedentes e consequentes. O total de 136 ocorrências foram registradas sendo 67 episódios considerados não violentos e 69 violentos. Dentre os comportamentos violentos registrados, “agredir fisicamente” obteve maior frequência com 31 ocorrências e entre os comportamentos não violentos a maior ocorrência foi de “não realizar tarefas” com 20 episódios. O antecedente mais frequente foi “desentendimento com o colega” (4 registros), e o consequente foi “encaminhado à coordenação” (7 registros cada). A fase 2 de Aplicação dos Questionários, teve como objetivo identificar o que alunos, professores e funcionários da escola relatam sobre alguns aspectos da violência escolar. Participaram dessa fase 270 alunos, 14 professores e 15 funcionários. Como resultados podemos verificar que a maioria dos alunos (93%), professores (100%) e funcionários (80 %) já observaram algum tipo de violência na escola; o tipo de violência mais relatadas pelos alunos foi o “bullying” (68%), e a “agressão verbal” foi relatada pelos professores (93%) e funcionários (67%). Cerca de 50% dos alunos, professores e funcionários afirmam haver alguma atividade sobre violência na escola e também afirmaram sentirem-se seguros na escola. Sobre as relações interpessoais na escola, os professores percebem-nas como ruins, tanto a relação entre alunos (67%), como a relação entre professores e alunos (44%). Na fase 3 utilizou-se a Observação Direta com gravações áudio visuais de 6 alunos e 10 professores objetivando: elaborar categorias comportamentais dos professores e dos alunos com comportamentos apropriados e inapropriados para verificar se há diferença entre os dois grupos de alunos quanto ao número de comportamentos apropriados e inapropriados, identificar se há diferença nos tipos de categorias comportamentais consequentes dos professores na relação professor aluno e calcular a frequência das diferentes categorias comportamentais dos professores que aparecem como estímulos antecedentes e/ou contexto dado as categorias dos comportamentos apropriados e inapropriados dos alunos, além de identificar a frequência de diferentes tipos de categorias comportamentais dos professores que ocorrem após os comportamentos dos alunos, apontando as mais frequentes. No que se refere aos comportamentos inapropriados, observou-se maior frequência nos alunos problema (196) comparativamente aos alunos comportados (112). Quanto às consequências emitidas pelos professores, observamos grande índice de “Nenhuma Consequência” e o antecedente com maior frequência foi o “Explicar”. O comportamento mais emitido pelos alunos foi a “Interação com o Colega/inapropriada”, e os consequentes emitidos pelos professores foi “Responder” no grupo de alunos comportados e o “Advertir”, no grupo de alunos problema. Nas três fases da pesquisa foi possível observar que os professores para a maioria das ocorrências não liberam consequências dado os comportamentos emitidos pelos alunos, tanto para comportamentos apropriados como inapropriados, identificando assim a necessidade de intervenção que se pautada nos dados obtidos através da avaliação funcional pode produzir mudanças eficazes no comportamento violento.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia}, note = {Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Psicologia} }