@MASTERSTHESIS{ 2016:308795985, title = {Capacidade Funcional em Crianças Expostas e não Expostas ao Tabagismo Passivo e Fatores Biológicos e Ambientais Associados a Doenças Respiratórias}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4178", abstract = "O objetivo desse estudo foi analisar os fatores biológicos e ambientais associados à presença de doenças respiratórias de crianças expostas e não expostas ao tabagismo passivo assim como os efeitos dessa exposição sobre a capacidade funcional das crianças expostas a este poluente. O seguinte estudo trata-se de uma pesquisa transversal realizada em oito instituições de ensino público da cidade de Anápolis (GO). A amostra foi composta por 479 crianças com faixa etária entre 8 e 12 anos. Os responsáveis pelas crianças assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e responderam um questionário epidemiológico que inquiria sobre os antecedentes da criança e de seus familiares sobre a presença de sintomas e doenças respiratórias, condições de moradia e hábitos tabágicos. Em seguida foi aplicado o teste de caminhada de 6 minutos, que foi realizado de acordo com as normas da American Toracic Society e consistia em a criança andar a maior distância possível durante 6 minutos. Foram observados também o nível de dispneia através da Escala de Borg, frequência cardíaca, saturação do oxigênio, frequência respiratória, pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica, sendo as mesmas observadas 10 minutos antes e logo após a realização do teste. Das 479 crianças 297 não apresentavam doenças respiratórias e 182 foram consideradas doentes, 307 foram expostas ao tabagismo passivo e 172 não foram expostos. Participaram do teste de caminhada 379 crianças. Com relação aos fatores ambientais e biológicos analisados na pesquisa todos tiveram associação com a presença de doença respiratória, sendo que ser tabagista passivo aumenta em 2,79 vezes a probabilidade de a crianças ter doença respiratória. Quanto ao teste de caminhada, observou-se maior distância percorrida pelas crianças não expostas ao tabaco (475,15m ± 67,30) em relação às crianças expostas (437,05 ± 76,17) (p<0,001). Essas apresentaram frequência respiratória inicial significativamente maior (21,83 ± 3,5) quando comparadas às crianças não expostas (20,92 ± 3,6) (p=0,002). Foram também encontrados maiores valores na escala de Borg tanto inicial quanto final nas crianças expostas em comparação às crianças não expostas. Quanto às demais variáveis não foram encontradas diferenças significativas. Diante disto, percebe-se que a exposição ao tabaco está associada à presença de doença respiratória e provoca impactos negativos na capacidade funcional das crianças.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde}, note = {Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Enfermagem} }