@MASTERSTHESIS{ 2023:1127934553, title = {Fatores associados aos sintomas osteomusculares em estudantes de fisioterapia durante a pandemia pela Covid-19}, year = {2023}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4907", abstract = "O relato de sintomas osteomusculares é frequente entre estudantes de cursos da saúde, como a fisioterapia. A pandemia pela COVID-19 pode ter piorado este problema, pois trouxe alterações no estilo de vida das pessoas. Conhecer os fatores que podem influenciar estes sintomas é importante para direcionar ações curativas e preventivas, principalmente no processo pandêmico. Esta dissertação foi construída no formato alternativo e consta de um manuscrito que teve como objetivo analisar os fatores associados aos sintomas osteomusculares em estudantes de fisioterapia durante a pandemia pela COVID-19. Estudo transversal analítico, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (parecer n° 4.745.232), conduzido em ambiente virtual, com 247 estudantes de fisioterapia do Brasil. Foi disponibilizado um formulário online, através do método Snowball Sampling, contendo o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, um questionário de perfil sociodemográfico e acadêmico e o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO). A relação entre o número de sintomas osteomusculares identificado no QNSO com o perfil sociodemográfico e acadêmico dos estudantes foi verificada através do teste t de Student e Análise da Variância (ANOVA), seguido do teste de Tukey. Por fim, foi construído um modelo multivariado de regressão linear múltipla pelo método Stepwise. O nível de significância adotado foi de 5%. O efeito amostral (f 2) foi calculado a partir do coeficiente de determinação (r 2) gerado na Análise de Regressão Linear Múltipla, com nível de significância de 0,05, intervalo de confiança de 0,95, poder amostral de 0,80 e efeito amostral de 0,16. A estimativa mínima foi de uma amostra de 119 estudantes. Os estudantes tinham média de idade de 22,89±4,60 anos e a maioria era do sexo feminino (79,4%) e não trabalhava (72,5%). Menos da metade relatou boa qualidade de sono (47,8%) e prática de atividade física (46,6%). A maior parte dos estudantes era de instituições privadas (61,9%) e cursava entre o 7° e 10° período (45,7%). A prevalência de sintomas osteomusculares nos últimos 12 meses em estudantes de fisioterapia foi de 94,3%, a região mais referida foi o pescoço (68,8%) e o número de sintomas osteomusculares teve uma média de 3,96±2,09. Ser estudante do sexo feminino (p<0,01), não estar trabalhando (p=0,04), qualidade de sono ruim e muito ruim (p<0,01), instituição pública (p=0,04), período mais avançado no curso (p<0,01) e posição de estudo deitado (p=0,04) foram variáveis preditoras do número de sintomas osteomusculares dos últimos 12 meses. A promoção da saúde possibilita melhorar o processo de aprendizado e formação profissional. Estes achados podem auxiliar no planejamento de estratégias de prevenção e diminuição dos sintomas osteomusculares nos estudantes de fisioterapia, como a atualização da matriz curricular, adequações do ambiente acadêmico considerando a nova realidade do uso de tecnologias que se estabeleceu com a pandemia e incentivo a um estilo de vida salutar", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde}, note = {Escola de Ciências Sociais e da Saúde} }