@MASTERSTHESIS{ 2023:1077709259, title = {Em dor e culpa, meu espírito agoniza e clama por ação libertadora: sobre o perdão e o "autoperdão" no espaço público}, year = {2023}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4911", abstract = "A humanidade, fadada à sua própria pluralidade, é formada por indivíduos que constantemente experenciam uma das condições/tragédias de ser quem são: a ação, sempre irreversível e imprevisível e, por isso, sempre potencialmente ofensora. Desse modo, como dispõe Nietzsche (2013) e lhe acompanha Hannah Arendt (2016) neste ponto, o homem tornou-se um animal que promete. A promessa (os acordos mútuos) cria alguma previsibilidade à conduta humana. Mas, sendo as relações em rede um tanto imperfeitas, alguém não cumprirá o acordado e, ainda que por via da dor, deverá ser lembrado e punido. Ocorre que a punição pode ser excessiva para os casos de ofensa na vida cotidiana, ao passo que as relações precisam seguir sem cisma. Daí a relevância do perdão, descoberto nesse molde por Jesus Cristo: reestabelecer o espaço entre as pessoas, para que continuem agindo. Na atualidade, porém, outro fenômeno relativo ao perdão acendeu os debates em diferentes âmbitos: o problema do "autoperdão", insurgente como culpa erroneamente distribuída e, mesmo, como expulsão do outro. A proposta aqui empreendida consiste em desnudar estes fenômenos socioculturais à luz de construções conceituais, mas não apenas. Procura-se cotejar o rigor conceitual e as contribuições colhidas do campo teórico com a realidade, representada pelas artes, especialmente a narrativa e a pintura, e ilustrada por casos extraídos da vida real. Enfim, deve-se dizer que a pesquisa foi parcialmente subvencionada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), através da concessão de bolsa de estudos", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências da Religião}, note = {Escola de Formação de Professores e Humanidades} }