@MASTERSTHESIS{ 2001:1177243158, title = {O ROSTO DA IGREJA NA CIDADE: A Igreja e a estrutura comunitária Paroquial no mundo urbano}, year = {2001}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/1001", abstract = "A paróquia, comunidade de fiéis católicos confiada a um pároco, surgiu no início do segundo século da era cristã. O seu percurso histórico denota que a mesma foi absorvendo aos poucos a estrutura das grandes burocracias e ideologicamente foi utilizada como instância do controle sócio-religioso. Com o passar da história, a sociedade vai interpelando a instituição paroquial para que esta seja cada vez mais integrada com o ambiente urbano. Quais são os desafios que emergem deste novo tempo histórico para a instituição paroquial? Qual o futuro da organização paroquial na cidade? Esta dissertação trata, portanto, dos grandes questionamentos e desafios de natureza sociológica que a história e atualidade apresentam à paróquia urbana. O campo amostral de coleta de dados foi a cidade de Goiânia, com suas 49 paróquias, que compõem a Arquidiocese de Goiânia. Os dados coletados são apresentados apenas de maneira elucidativa da modalidade de interação das paróquias com a problemática urbana. O referencial teórico de análise foi tecido a partir de autores da Sociologia da Religião, como Max Weber, Pierre Bourdieu, Émile Durtcheim e Joseph Fichter, bem como alguns autores mais diretamente ligados à teologia, a exemplo de José Comblin, Leonardo . e Clodovis Boff e Alberto Antoniazzi, entre outros. Para Max Weber a paróquia tem se convertido, ao longo da história, em uma das estruturas de dominação presentes na sociedade. Para Pierre Bourdieu, partindo da análise do conjunto da Igreja, a paróquia pode ser interpretada como sendo o espaço onde se legitima o poder sagrado conferido a um corpo de especialistas. A contribuição de Joseph Fichter está na formulação de uma caracterologia da paróquia urbana a partir das diversas facetas da interação social. Durkheim define a paróquia a partir do conceito básico de representação espacial, definindo-a como sendo uma modalidade de representação desta natureza. Neste capítulo apresentamos também alguns relatos de experiências de Pastoral Urbana no Brasil. Tratase basicamente de um denso estudo analítico da instituição paroquial. Ao final deste capítulo, apresentamos algumas discussões sobre a sociologia da pós-modernidade e no que esta análise contribui para a compreensão da paróquia urbana. As conclusões às quais chegamos com esta pesquisa apontam para as dificuldades que as paróquias urbanas, na atualidade, enfrentam para interagirem com a problemática urbana. Concluímos que as paróquias urbanas, da forma como se configuram atualmente, não respondem inteiramente às necessidades religiosas da realidade citadina. Acreditamos que serão necessárias diversas alterações em suas ações religiosas e sociais para que esta instituição, quase bi-milenar, consiga ser resposta institucional mais eficiente e mais consequente no mundo urbano. Isto posto, elencamos um conjunto de alternativas que as paróquias, general izadamente, poderão adotar para a busca desta maior interação com a realidade urbana. Entre as alternativas, destacam-se: realização de um estudo pluridisciplinar sobre o contexto citadino, alterações no modo de atendimento religioso às pessoas, horários de celebrações, etc. Sugere-se que, nas periferias urbanas, seja privilegiada a forma de organização em pequenas comunidades, estruturalmente menores, que interajam entre si na forma de "redes de comunidades". Concluímos que não se trata de extinguir a paróquia, haja visto a sua pertença a uma herança cultural de longa duração, mas que a paróquia se converta numa modalidade de comunidade que atenta à multiplicidade das realidades sociais específicas que lhes são circundantes.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Ciências da Religião}, note = {Ciências Humanas} }