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Tipo do documento: Dissertação
Título: A EXPERIÊNCIA DE VIVENCIAR A DISFAGIA OROFARÍNGEA APÓS O ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
Título(s) alternativo(s): Experiencing oropharyngeal dysphagia after cerebrovascular accident.
Autor: Matos, Ana Cláudia Magalhães 
Primeiro orientador: Vila, Vanessa da Silva Carvalho
Primeiro membro da banca: Pereira, Lílian Varanda
Segundo membro da banca: Almeida, Rogério José de
Resumo: A disfagia orofaríngea é um distúrbio observado frequentemente em pessoas que sobrevivem ao acidente vascular cerebral (AVC). Trata-se de uma incapacidade que contribui para a perda da funcionalidade e da independência para se alimentar. As limitações para a alimentação levam a riscos clínicos e necessidades de adaptação para enfrentar as dificuldades existentes. O objetivo desta pesquisa, do tipo estudo de caso qualitativo, foi descrever a experiência de vivenciar a disfagia orofaríngea após o acidente vascular cerebral na perspectiva do paciente e de cuidadores familiares. Foram descritos os casos de sete sobreviventes ao AVC, residentes em um município do Sudoeste da Bahia e que receberam alta hospitalar com sinais e sintomas de disfagia, no período de outubro de 2015 a julho de 2016. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas em domicílio. Foram entrevistados cinco pacientes e sete cuidadores familiares, de modo individual, ou em díades. Por meio da análise temática interpretativa, foram identificados os seguintes núcleos temáticos: mudanças no preparo, manejo e oferta da dieta; dificuldades e sentimentos dos pacientes e cuidadores familiares no enfrentamento da disfagia e o apoio social. O enfrentamento dos sinais e sintomas da disfagia ocorreu com poucas orientações, principalmente no processo de transição do cuidado hospitalar para o domicílio, e pouco apoio formal. Observou-se que os sinais e sintomas deste distúrbio como tosse e engasgos são frequentes, sobretudo na fase pós alta hospitalar, e trazem sentimentos de insatisfação, bem como demonstram o despreparo dos cuidadores para lidar com as dificuldades. Os cuidadores familiares que não tiveram orientações e auxílios nas condutas durante alimentação se depararam com maior dificuldade no preparo, manejo e oferta da dieta. Os resultados evidenciam, além da necessidade de intervenções fonoaudiológicas focadas na avaliação do paciente com AVC e no acompanhamento de seu padrão de alimentação no decorrer do processo de reabilitação, a importância da atuação de equipes interdisciplinares, principalmente no preparo para alta hospitalar, e do envolvimento da família no processo do cuidar, com vistas ao desenvolvimento de ações educativas e treinamento prático para a busca constante da humanização e melhor qualidade de vida.
Abstract: Oropharyngeal dysphagia is a common disorder in people that survived a cerebrovascular accident (CVA). It is a disability that contributes to the lack of functionality and dependency to eat. These eating limitations lead to clinical risks and adaptation needs to deal with the restrictions. The objective of the present dissertation, a qualitative case study, was to describe the experience of living with oropharyngeal dysphagia after a CVA from the patients‟ and their relative caregivers‟ perspectives. The dissertation reports seven cases of people who survived a CVA; these patients live in the southwest of Bahia and were discharged from hospital presenting signs and symptoms of dysphagia between October 2015 and July 2016. Data were collected through semi-structured interviews at the patients‟ homes. Five patients and seven relative caregivers were interviewed individually or in pairs. By applying an interpretative thematic analysis, the following thematic topics were identified: changes in preparing, handling and offering food; difficulties and feelings of the patients and relative caregivers before dysphagia; and social support. Confrontation of the signs and symptoms of dysphagia occurred with little orientation, mainly in the transition from hospital to home care, and little formal support. It was observed that the signs and symptoms of this disorder, such as cough and choking, are frequent, especially during the postdischarge period, and cause dissatisfaction and reveal a lack of preparation to deal with difficulties. The relative caregivers that did not receive orientations and help to manage the eating routine of the patients faced a greater difficulty to prepare, handle and offer food. The results show the importance of interdisciplinary team work, mainly to prepare the family for hospital discharge, and the relatives‟ commitment in the care process regarding the application of educational practices and training to achieve humanized care and a higher quality of life for patients. In addition to these measures, the findings confirm the need for speech therapy interventions focused on the evaluation of patients with CVA and follow-up of their eating patterns throughout the rehabilitation process.
Palavras-chave: Vascular Cerebral, Distúrbio da deglutição, Disfagia, Cuidado Centrado no Paciente, Pesquisa Qualitativa.
Cerebrovascular accident, Swallowing disorders, Dysphagia, Patientcentered care, Qualitative research.
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Sigla da instituição: PUC Goiás
Departamento: Escola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas::Curso de Biomedicina
Programa: Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
Citação: Matos, ANA CLÁUDIA MAGALHÃES. A EXPERIÊNCIA DE VIVENCIAR A DISFAGIA OROFARÍNGEA APÓS O ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL. 2017. 83 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia-GO.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3727
Data de defesa: 10-Mar-2017
Aparece nas coleções:Mestrado em Ciências Ambientais e Saúde

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