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Tipo do documento: Dissertação
Título: O Silenciar dos Atabaques: trajetória do candomblé de ketu em Goiânia
Autor: Torres, Marcos Antonio Cunha 
Primeiro orientador: Reinato, Eduardo José
Resumo: O candomblé de ketu é a denominação para uma das nações do candomblé. Este é apenas uma das religiões que se configuraram a partir da matriz africana no país. È importante destacar o culto de voduns que se desenvolveu no Maranhão, chamado de tambor de mina, o culto aos orixás no Rio Grande do Sul, o batuque, e o culto aos egun-guns, principalmente, na Ilha de Itaparica, na Bahia. A tradição religiosa africana, da África Ocidental, foi reconfigurada sob várias estruturas religiosas distintas. Foi escolhida a que alcançou maior número de participantes e a maior influência na sociedade, tendo seus códigos religiosos mais divulgados e inseridos na cultura brasileira, se é que esta expressão é adequada. Grande parcela da população brasileira já ouviu falar de Oxalá ou Iemanjá, orixás do povo ioruba e deuses do candomblé brasileiro. Para tratar destas religiões e mais especificamente do candomblé de ketu optou-se pela denominação de religiões afrobrasileiras, conceito usado pela maioria dos autores que referenciaram este estudo. Não desconheço a polêmica recente entre religiões de matriz africana e as afro-brasileiras. Nesta interpretação a primeira denominação é usada para se referir às que preservam mais efetivamente a tradição africana e a segunda denominação para as que sintetizaram outros elementos culturais à matriz africana, caso da umbanda. A opção pelo conceito de religiões afro-brasileiras dá-se pela idéia de que a reconfiguração se dá em uma territorialidade específica, em suas dimensões ambientais, históricas e culturais, o Brasil, que dá novas dimensões à matriz africana. A representatividade da fala torna-se mais abrangente à medida que alcance outros segmentos que compõem a hierarquia das casas. Neste sentido, foi importante ouvir, também, outros iniciados, desde os egbomis até os cargos, como ogãs e ekedis de diferentes casas de Goiânia. Os egbomis expressam uma visão de articulação das casas, com uma leitura mais ampla sobre a dinâmica que se desenvolve nelas, do cotidiano, conflitos e tensões. Elementos como as crises de relacionamento, distribuição de funções e tarefas são percebidos por outro olhar, que não o de comando, representado pelo babalorixá ou ialorixá.
Abstract: O candomblé de ketu é a denominação para uma das nações do candomblé. Este é apenas uma das religiões que se configuraram a partir da matriz africana no país. È importante destacar o culto de voduns que se desenvolveu no Maranhão, chamado de tambor de mina, o culto aos orixás no Rio Grande do Sul, o batuque, e o culto aos egun-guns, principalmente, na Ilha de Itaparica, na Bahia. A tradição religiosa africana, da África Ocidental, foi reconfigurada sob várias estruturas religiosas distintas. Foi escolhida a que alcançou maior número de participantes e a maior influência na sociedade, tendo seus códigos religiosos mais divulgados e inseridos na cultura brasileira, se é que esta expressão é Adequada. Grande parcela da população brasileira já ouviu falar de Oxalá ou Iemanjá, orixás do povo ioruba e deuses do candomblé brasileiro. The tratar distigiões e mais especificamente do candomblé de ketu optou-se pela denominação de religiões afrobrasileiras, conceito usado pela maioria dos autores que referenciaram este estudo. Não desconheço a polêmica recente entre religiões de matriz africana e as afro-brasileiras. Nesta interpretação a primeira denominação é usada para se referir às que preservam mais efetivamente a tradição africana e a segunda denominação para as que sintetizaram outros elementos culturais à matriz africana, caso da umbanda. A opção pelo conceito de religiões afro-brasileiras dá-se pela idéia de que a reconfiguração se dá em uma territorialidade específica, em suens dimensões ambientais, históricas e culturais, o Brazil, que dá novas dimensões à matriz africana. A representatividade da fala torna-se mais abrangente à medida que alcance outros segmentos que comp aem hierarquia das casas. Neste sentido, foi importante ouvir, também, outros iniciados, desde os egbomis até os cargos, como ogãs e ekedis de diferentes casas de Goiânia. Os egbomis expressam uma visão de articulação das casas, com uma leitura mais ampla sobre a dinâmica que se desenvolve nelas, do cotidiano, conflitos e tensões. Elementos como as crises de relacionamento, distribuição de funções e tarefas são percebidos por outro olhar, que não o de comando, representado pelo babalorixá ou ialorixá.
Palavras-chave: Candomblé, silêncio, atabaques
Área(s) do CNPq: CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Sigla da instituição: PUC Goiás
Departamento: Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de História
Programa: Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em História
Citação: Torres, Marcos Antonio Cunha. O Silenciar dos Atabaques: trajetória do candomblé de ketu em Goiânia. 2009. 131 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em História) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia-GO.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3788
Data de defesa: 1-Ago-2009
Aparece nas coleções:Mestrado em História

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