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http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3859
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | A QUESTÃO DA SUPERSTIÇÃO EM ESPINOSA |
Título(s) alternativo(s): | The question of superstition in Spinoza. |
Autor: | Passos, Enilton Caiana dos |
Primeiro orientador: | Ternes, José |
Resumo: | Esta dissertação se ocupa da questão da superstição em Espinosa (1632- 1677), cuja abordagem se insere no contexto racionalista do século XVII e se estende aos fundamentos teológicos da política seiscentista. Deste modo, o opus espinosano rompe radicalmente com a tradição teológico-metafísica da cultura Ocidental, fundada numa imagem supersticiosa e delirante de Deus. A respeito desta problemática, Espinosa estabelece uma ordem bem estrita, sustentando que a Escritura não tem rigorosamente nada em comum com a filosofia e que o conhecimento revelado só tem por escopo a obediência. Conseqüentemente, entre saber e fé não há, segundo o pensamento espinosano, nenhuma relação e nenhuma afinidade. Para ele, o objetivo da filosofia é a verdade, e o da fé é exatamente a obediência. Por fim, o filósofo Espinosa aponta que a liberdade de pensar não pode ser ameaçada sem que a liberdade do Estado também o seja, visto que renunciar à liberdade de pensar levaria ao absurdo de renunciar a sua natureza. |
Abstract: | This treatise is concerned with question of superstition in Spinoza (1632-1677), it is inserted in the rationalistic context of the seventeenth century and extends to the political theological foundations of the same century. It is thus that Spinoza´s opus radically breaks with the theological-metaphysical tradition of Western culture founded upon a superstitious and delirious image of God. In respect to this problem, Spinoza establishes a very strict order, he sustains that Scripture has nothing rigorously in common with Philosophy and that Revelation has only obedience as its scope. Consequently, there is no relationship as well as any affinity between faith and science according to Spinozian thought. For Spinoza, the goal of Philosophy is truth, and in the case of faith, specifically, obedience. In conclusion, Spinoza the philosopher, points out that liberty of thought cannot be threatened without also threatening the freedom of the State since the renunciation of liberty of thought would entail reductio ad absurdum of one´s nature. |
Palavras-chave: | Espinosa, Superstição, Razão, Natureza, Escritura, Estado. Spinoza, Superstition, Reason, Nature, Scripture, State. |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS HUMANAS::TEOLOGIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Pontifícia Universidade Católica de Goiás |
Sigla da instituição: | PUC Goiás |
Departamento: | Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Teologia |
Programa: | Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências da Religião |
Citação: | Passos, Enilton Caiana dos. A QUESTÃO DA SUPERSTIÇÃO EM ESPINOSA. 2004. 120 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências da Religião) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia-GO. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3859 |
Data de defesa: | 1-Jul-2004 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Ciências da Religião |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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