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Tipo do documento: Dissertação
Título: Sexismo e Assistencialismo na Educação Infantil: Um Estudo de Caso
Título(s) alternativo(s): Sexism and Assistencialismo in Early Childhood Education: A Case Study
Autor: Motinho, Marly Resende de Souza 
Primeiro orientador: Lemes, Lila Maria Spadoni
Primeiro membro da banca: Santos, Cristiano Alexandre dos
Segundo membro da banca: Afonso, Lucia Helena Rincon
Resumo: Com base nos fundamentos teóricos do materialismo histórico dialético, teorizado por K. Marx e F. Engels, e autores que compartilham de uma concepção de sociedade pautada nos princípios da igualdade social e da democracia como: Manacorda (2007), Frigotto (2012), Vigotsky (2007), Carvalho (1999), Marx e Engels (2012), Arroyo (2008), Libâneo (2012), Oliveira (2011), Haddad (1993), Brzezinski (2014), Severino (2007), Kramer (2011), Aranha (2006), Engels (2009), Hoffmann (2015), Campos e Campos (2012), Haddad (1993), Oliveira (2011), Lakatos e Marconi ( 2006), Barbosa e Horn (2008), Severino (2007), Hofmann (2015). Analisou-se, em primeira instância, a trajetória da educação infantil, no Brasil, com sua premissa assistencialista e de combate à pobreza, bem como o surgimento do trabalho das mulheres com as crianças pequenas e seu delineamento sexista. Debateu-se sobre a questão presente e sobre as vias legais para se romper com o assistencialismo na educação infantil como forma de assegurar as crianças o direito à educação previsto na Constituição Federal de 1988. O sexismo presente na educação infantil foi outra categoria de análise: seu surgimento, sua manifestação, o posicionamento de combate e o repúdio a sua existência. Para melhor elucidação do tema, fora feita uma análise sobre os direitos da criança, a partir da pesquisa de vários autores da educação infantil, educação no sentido mais amplo e das questões sociais como o assistencialismo e o sexismo. Foi pontuado o percurso da Educação Infantil no Brasil desde as ações no período colonial até os dias atuais. Como a educação de crianças pequenas, está proposta nas leis brasileiras e como ela se encontra na realidade. No Brasil a educação infantil até a Constituição Federal tinha o caráter assistencialista e visava o atendimento às crianças carentes realizados em instituições filantrópicas e confessionais. Neste contexto, a figura da mulher e sua representação social foi uma das categorias de análise nesta pesquisa, como mãe, educadora de creche e vítima do sexismo na educação infantil. A partir de 1988, a nova Constituição Federal reconheceu a educação infantil como direito da criança e em 1996 foi reconhecida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, como primeira etapa da educação básica e direito da criança de 0 a 6 anos de idade, frequentar uma instituição pública que oferte essa modalidade educacional. Desde então, a educação de crianças pequenas passou por inúmeras transformações, e o profissional que trabalha diretamente com as crianças outrora leigo e apenas cuidador precisou conquistar a condição de educador e obter a formação adequada. A formação do professor e do profissional que auxilia nas turmas de Educação Infantil teve grande relevância neste estudo. Neste projeto, foi proposta uma investigação da realidade desta(e) profissional, identificando seu perfil, suas condições de trabalho e de vida, bem como as políticas públicas para este nível educacional. Para tal, foi realizada uma pesquisa de campo utilizando questionários para entrevistar as(os) profissionais no município de Senador Canedo, pesquisa bibliográfica e documental. Após a investigação da realidade vivenciada por várias(os) profissionais que estão trabalhando diretamente com as crianças nos agrupamentos de Educação Infantil foi produzido um relatório sobre os dados apurados na pesquisa. Esta serviu de amostragem para demonstrar as condições em que se encontra o trabalho desenvolvido com a criança na educação infantil, quais suas necessidades, a realidade entre as(os) educadoras(es) infantis, suas frustrações, suas necessidades e condições de trabalho, revelando as características do atendimento à criança na Educação Infantil.
Abstract: Based on the foundations of dialectical historical materialism, theorized by Marx and Engels, and authors who shared a conception of society formulated in the principles of social equality and democracy as: Manacorda (2007), Frigotto (2012), Vigotsky (2007), Carvalho (1999), Marx e Engels (2012), Arroyo (2008), Libâneo (2012), Oliveira (2011), Haddad (1993), Brzezinski (2014), Severino (2007), Kramer (2011), Aranha (2006), Engels (2009), Hoffmann (2015), Campos e Campos (2012), Haddad (1993), Oliveira (2011), Lakatos e Marconi (2006), Barbosa e Horn (2008), Severino (2007), Hofmann (2015). Was analyzed at first, the trajectory of early childhood education in Brazil, with his assistencialist basis and poverty combat, including the emergence of women's work with little children and their sexist character. Discussed about this point and the legal ways to break with paternalism in early childhood education as a form to guarantee the right to education provided in the Federal Constitution of 1988. The sexism in early childhood education was another analysis category: its rise, its manifestation, the positioning of combat and the rejection to its existence. For better understanding, it was made an analysis of the children’s rights, researching several authors of early childhood education, in a broadest sense and social issues, such as welfare and sexism. It was punctuated the course of early childhood education in Brazil since the actions in the colonial period to the present day. As the education of young children, is proposed under Brazilian law and how it is in reality. In Brazil, the early childhood education to the Federal Constitution had the assistencialist character and aimed care to the poor children held in philanthropic and religious institutions. In this context the figure of women and their social representation was one of the categories of analysis in this research. As a mother, daycare educator and victim of sexism in early childhood education. Starting 1988, the new Federal Constitution recognized the children's education as a right and in 1996 was recognized by the Law of Guidelines and Bases of National Education, as the first stage of basic education, from 0 to 6 years old, that should be offered by public institutions. Since then, the early childhood education has undergone many transformations, and the professional who works directly with the children, once lay caregiver win the educator condition and get the proper training. Teacher education and professional that assists in Early Childhood Education classes had great relevance in this study. In this project we proposed a reality of this research and professional, identifying their profile, their conditions of work and life, as well as public policies for this educational level. To this end it was made a field research using questionnaires to the professionals in the municipality of Senador Canedo, including its literature and documents. After the investigation of the reality experienced by many the professionals who are working directly with children in the Early Childhood Education groups has produced a report on the data collected in the survey. This served as a sample to show the conditions under which is the work with the child in early childhood education, which needs the reality between the teacher’s children, their frustrations, their needs and working conditions, revealing the child care characteristics in kindergarten.
Palavras-chave: Educação Infantil; Sexismo e Assistencialismo; Políticas; Profissional da Educação Infantil; Formação do professor.
Early Childhood Education; Sexism and Assistencialism; Politics Professional Early Childhood Education; Teacher Training.
Área(s) do CNPq: CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Sigla da instituição: PUC Goiás
Departamento: Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Pedagogia
Programa: Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Educação
Citação: Motinho, Marly Resende de Souza. Sexismo e Assistencialismo na Educação Infantil: Um Estudo de Caso. 2016. 130 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Educação) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia-GO.
Tipo de acesso: Acesso Restrito
URI: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4302
Data de defesa: 26-Ago-2016
Aparece nas coleções:Mestrado em Educação

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