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Tipo do documento: Tese
Título: Prática docente e desempenho criativo: um modelo de mediação moderada
Autor: Novaes, Valcemia Gonçalves de Sousa 
Primeiro orientador: Mendonça, Helenides
Primeiro membro da banca: Vasquez, Ana Claudia Souza
Segundo membro da banca: Silva, André Vasconcelos da
Terceiro membro da banca: Nalini, Lauro Eugênio Guimarães
Quarto membro da banca: Resende, Ana Cristina
Resumo: As constantes mudanças da sociedade contemporânea demandam indivíduos criativos para a resolução de situações adversas. Demanda, também, criatividade, aqui compreendida como uma característica humana que pode ser desenvolvida a partir de influências do contexto ambiental e dos recursos pessoais. Assim, com base nas concepções teóricas sistêmicas de criatividade, propostas por Amabile, Sternberg, Csikszentmihalyi, esta tese objetiva verificar se as condições ambientais vivenciadas e ou oferecidas pela Universidade Estadual de Goiás (UEG) aos estudantes, no decorrer de sua experiência acadêmica, e os seus recursos pessoais permitem aos estudantes sentirem-se confiantes na sua capacidade de serem criativos. Para atender este objetivo, desenvolveu-se cinco estudos. O primeiro apresenta um levantamento conceitual e histórico da criatividade. Os demais apresentam dados que foram coletados junto a estudantes da UEG em 2017, totalizando uma amostra de 664 estudantes respondentes dos instrumentos de pesquisa, com média de idade de 25 anos (DP=7,2). No segundo estudo, considerando-se a inexpressividade de estudos sobre autoeficácia criativa no Brasil, objetivou-se adaptar e reunir evidências iniciais de validade da Escala de Autoeficácia Criativa, proposta inicialmente por Yu (2013). Os resultados da análise fatorial confirmatória da escala adaptada demonstraram evidências iniciais de regularidade com estrutura unifatorial (X2/gl = 1.88; CFI = .99; GFI = .97; RMSEA = .05), divergindo da escala original bifatorial. O terceiro estudo, tendo em vista a inexistência de instrumentos validados no Brasil, como proposto, teve como objetivo estruturar e reunir evidências iniciais de validade da Escala de Autopercepção de Desempenho Criativo. Os resultados da análise fatorial confirmatória da escala demonstraram evidências iniciais de validade em uma estrutura unifatorial (X2/gl = 3.37; CFI = .97; GFI = .88; RMSEA = .08). No quarto estudo, buscou-se averiguar as relações da prática docente/incentivo às novas ideias, como recurso institucional, e a autoeficácia criativa do estudante, enquanto recurso pessoal, bem como verificar o papel mediador do engajamento do estudante. As relações hipotetizadas entre as variáveis propostas foram corroboradas com níveis significativos, confirmando-se o papel de mediação do engajamento do estudante entre as variáveis propostas. O teste do modelo sugerido explicou 41% da variância explicada (R2= 0,41; F(5,658)= 94,84, p ≤ .000). No quinto e último estudo, testou-se os efeitos da prática docente/incentivo a novas ideias sobre o desempenho criativo e a autoeficácia criativa do estudante. Analisou-se, ainda, o papel mediador da autoeficácia criativa do estudante nesta relação, bem como o poder moderacional da motivação intrínseca na relação entre prática docente e autoeficácia criativa do estudante. As relações hipotetizadas entre as variáveis propostas foram corroboradas com níveis significativos, bem como confirmou-se o poder mediacional da autoeficácia criativa (F (5, 658) = 78.14, p <0,001) e o poder moderacional da motivação intrínseca do estudante (F(4, 659)= 100,85, p ≤ .000), entre as variáveis indicadas para o estudo. Limitações, implicações dos resultados e sugestões de agenda futura de pesquisas sobre desempenho criativo e demais variáveis em amostras brasileiras foram apresentadas.
Abstract: As constantes mudanças da sociedade contemporânea demandam indivíduos criativos para a resolução de situações adversas. Demanda, também, criatividade, aqui compreendida como uma característica humana que pode ser desenvolvida a partir de influências do contexto ambiental e dos recursos pessoais. Assim, com base nas concepções teóricas sistêmicas de criatividade, propostas por Amabile, Sternberg, Csikszentmihalyi, esta tese objetiva verificar se as condições ambientais vivenciadas e ou oferecidas pela Universidade Estadual de Goiás (UEG) aos estudantes, no decorrer de sua experiência acadêmica, e os seus recursos pessoais permitem aos estudantes sentirem-se confiantes na sua capacidade de serem criativos. Para atender este objetivo, desenvolveu-se cinco estudos. O primeiro apresenta um levantamento conceitual e histórico da criatividade. Os demais apresentam dados que foram coletados junto a estudantes da UEG em 2017, totalizando uma amostra de 664 estudantes respondentes dos instrumentos de pesquisa, com média de idade de 25 anos (DP=7,2). No segundo estudo, considerando-se a inexpressividade de estudos sobre autoeficácia criativa no Brasil, objetivou-se adaptar e reunir evidências iniciais de validade da Escala de Autoeficácia Criativa, proposta inicialmente por Yu (2013). Os resultados da análise fatorial confirmatória da escala adaptada demonstraram evidências iniciais de regularidade com estrutura unifatorial (X2/gl = 1.88; CFI = .99; GFI = .97; RMSEA = .05), divergindo da escala original bifatorial. O terceiro estudo, tendo em vista a inexistência de instrumentos validados no Brasil, como proposto, teve como objetivo estruturar e reunir evidências iniciais de validade da Escala de Autopercepção de Desempenho Criativo. Os resultados da análise fatorial confirmatória da escala demonstraram evidências iniciais de validade em uma estrutura unifatorial (X2/gl = 3.37; CFI = .97; GFI = .88; RMSEA = .08). No quarto estudo, buscou-se averiguar as relações da prática docente/incentivo às novas ideias, como recurso institucional, e a autoeficácia criativa do estudante, enquanto recurso pessoal, bem como verificar o papel mediador do engajamento do estudante. As relações hipotetizadas entre as variáveis propostas foram corroboradas com níveis significativos, confirmando-se o papel de mediação do engajamento do estudante entre as variáveis propostas. O teste do modelo sugerido explicou 41% da variância explicada (R2= 0,41; F(5,658)= 94,84, p ≤ .000). No quinto e último estudo, testou-se os efeitos da prática docente/incentivo a novas ideias sobre o desempenho criativo e a autoeficácia criativa do estudante. Analisou-se, ainda, o papel mediador da autoeficácia criativa do estudante nesta relação, bem como o poder moderacional da motivação intrínseca na relação entre prática docente e autoeficácia criativa do estudante. As relações hipotetizadas entre as variáveis propostas foram corroboradas com níveis significativos, bem como confirmou-se o poder mediacional da autoeficácia criativa (F (5, 658) = 78.14, p <0,001) e o poder moderacional da motivação intrínseca do estudante (F(4, 659)= 100,85, p ≤ .000), entre as variáveis indicadas para o estudo. Limitações, implicações dos resultados e sugestões de agenda futura de pesquisas sobre desempenho criativo e demais variáveis em amostras brasileiras foram apresentadas.
Palavras-chave: Criatividade. Autoeficácia Criativa. Motivação Intrínseca. Engajamento do Estudante. Desempenho criativo.
Creativity. Creative self-efficacy. Motivation. Engagement. Creative performance.
Área(s) do CNPq: CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Sigla da instituição: PUC Goiás
Departamento: Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Psicologia
Programa: Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia
Citação: Novaes, Valcemia Gonçalves de Sousa. Prática docente e desempenho criativo: um modelo de mediação moderada. 2018. 153 f. Tese (Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia-GO.
Tipo de acesso: Acesso Restrito
URI: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4326
Data de defesa: 6-Abr-2018
Aparece nas coleções:Doutorado em Psicologia

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