@MASTERSTHESIS{ 2018:1001490803, title = {Figurabilidade: Fundamentação Teórica e Função na Clínica Psicanalítica}, year = {2018}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4338", abstract = "Figurabilidade é um modo de comunicação mental que se origina pela relação intersubjetiva entre analista e analisando, em trabalho, no Campo psicanalítico. Considerada uma especificidade do funcionamento mental, torna-se alvo do pensamento podendo exercer uma função potencial e primordial no psiquismo. Apresenta-se repentina ou insistentemente, atrelada ao ritmo, em forma de imagens visuais ou sonoras, como flashes oníricos ou fixações em palavras. Tendo a força do impacto da percepção, refere-se, essencialmente, a conteúdos traumáticos ou não-representados no psiquismo do paciente. Pode ocorrer no analista, no analisando ou na dupla, em continuidade anímica. O objetivo deste trabalho é pesquisar como a figurabilidade tem sido estudada e definida, além de levantar quais as funções e implicações de seu uso no tratamento analítico. O método utilizado é o da Revisão Integrativa de literatura e tem como intuito buscar as bases teóricas fundamentais em autores fundantes do Campo psicanalítico, bem como a produção científica de pesquisas teóricas e empíricas de autores contemporâneos sobre o conceito de figurabilidade e sobre as implicações de seu uso na clínica da atualidade. Como resultados dos estudos da fundamentação teórica destacam-se: o trabalho do sonho em Freud, a "criança analítica" em Klein, o mundo relacional mãe-bebê em Winnicott e a reverie em Bion. Observam-se, nos autores contemporâneos, duas formas de desenvolvimento do conceito e da ocorrência da figurabilidade: uma pela forma do trabalho onírico (estado de regrediência), protagonizada por Botella e Botella e outra, pela forma da expressão (verbal/corporal), defendida primordialmente por Kahn. Embora diferentes essas duas formas são semelhantes, no sentido de que partiram do conceito originalmente freudiano e por se destinarem a um idêntico uso na técnica psicanalítica. Os exemplos clínicos ilustrativos encontrados na literatura apontam as implicações de seu uso como recurso técnico. Sua função na clínica psicanalítica possibilita uma maior abertura no processo analítico, indicando caminhos a seguir, favorecendo a progressão do tratamento e muitas vezes, sendo até mesmo o único meio de acesso ao psiquismo do paciente. Como resultado na clínica, observa-se um incremento na técnica psicanalítica pela co-participação do analista no processo relacional de intersubjetividades, bem como um incremento na técnica interpretativa em vista de uma re-construção da história do analisando", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia}, note = {Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Psicologia} }