@MASTERSTHESIS{ 2023:2118260608, title = {Fatores associados à colonização por Klebsiella pneumoniae carbapenemase em pacientes críticos com Covid-19}, year = {2023}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4992", abstract = "Analisar fatores associados à colonização por Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC) em pacientes com COVID-19 em Unidade de Terapia Intensiva adulto. Método: Estudo caso-controle, retrospectivo, realizado em uma UTI adulto, de um hospital de ensino, destinada ao tratamento de pacientes com COVID19, no período de Novembro/2020 a Dezembro/2021. Durante a internação, um grupo de 27 pacientes foi identificado como portadores da bactéria Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase. Este grupo foi denominado de "grupo caso". Por outro lado, um "grupo controle" foi formado por 336 pacientes que não apresentavam colonização por bactérias resistentes a múltiplos medicamentos. Além disso, um terceiro grupo foi criado, denominado "grupo outros", composto por 50 pacientes que apresentavam colonização por outras bactérias resistentes a múltiplos medicamentos. Os pacientes incluídos em todos os grupos eram positivos para SARS-COV-2. Foram utilizados para análises estatísticas os testes de Kolmogorov-Smirnov, Qui-quadrado de Pearson. Em situações em que foram verificadas diferenças significativas, foi realizado "Qui-quadrado Posthoc". Este estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa por meio da plataforma Brasil, tendo então parecer favorável nº 3.087.908 - conforme resolução 466/2012. Resultados: A maioria dos pacientes foi do sexo masculino (51,4%), com faixa etária de 20-59 anos (54,1%) e 50,8% evoluíram para óbito. A incidência de KPC foi de 7,45% e o tempo médio de colonização de 9,9 dias. Houve diferença estatisticamente significativa nos grupos de pacientes colonizados por KPC e colonizados por outros microrganismos quando se compara a procedência do paciente, sendo maior em outros municípios do que na capital e região metropolitana. A colonização por KPC foi associada a um tempo de internação maior que sete dias, uso de antimicrobiano há mais de sete dias e intubação orotraqueal. Não houve associação de colonização por KPC em relação à mortalidade, unidade de internação prévia, morbidade e utilização de dispositivo à admissão. Conclusão: Os fatores associados à colonização por KPC foram tempo de internação, uso prévio de antimicrobiano e intubação orotraqueal. Conhecer estes fatores é importante para o direcionamento de ações de prevenção e controle de infecções", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde}, note = {Escola de Ciências Sociais e da Saúde} }