@MASTERSTHESIS{ 2010:674646343, title = {AGÊNCIAS SOCIALIZADORAS E FORMAÇÃO JUVENIL: AS REPRESENTAÇÕES DE JOVENS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE ANÁPOLIS}, year = {2010}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/1261", abstract = "Este trabalho tem por objetivo investigar como os jovens identificam-se com as agências socializadoras, ou seja, quais sentidos e significados atribuem à família e à escola, e como isto interfere no seu percurso escolar. Para tanto, busco a partir do cotidiano juvenil, nos seus grupos sociais mais representativos, como se desenvolvem estas relações. Elegendo a família e a escola como as socializações mais presentes, proponho identificar o que tem preponderado ou, quais fatores de maior relevância nas relações estabelecidas no interior das mesmas, pelo jovem. Este trabalho parte do pressuposto de que o descompasso entre as expectativas dos jovens e as perspectivas da escola deve-se muito aos estereótipos, e ideias pré- concebidas que permeiam o imaginário social, associando os jovens ao hedonismo, à irresponsabilidade, à inconsequência, impetuosidade etc. O que é manifesto ou se reflete principalmente na família e na escola. No entanto tais pressupostos podem servir de entraves para o conhecimento de uma verdadeira imagem desse jovem em especial por estas agências, o que interferirá sobremaneira nestas relações. Nem sempre o aparente é o real, muitas vezes ideias sedimentadas escamoteiam o real. Muitos adultos têm falado sobre a juventude; pais, professores e especialistas, mas quase não é dada ao jovem a oportunidade de falar, emitir sua opinião sua visão ou interpretação acerca das relações e até dos conflitos que o envolvem. Neste sentido acredita-se que conhecer a partir do jovem, como tem se configurado tais relações, é possível minimizar os conflitos que tem gerado os descompassos entre os alunos e a escola. Ao investigar e dar ao aluno oportunidade de expressar-se e reconhecer-se em seus contextos, em especial no contexto escolar, estaremos abrindo uma via de acesso às dinâmicas que se processam no interior da escola que muitas vezes não são reconhecidas, consideradas ou investigadas. Assim ao eleger o jovem da escola pública como objeto de estudo, reconheço a importância daquele que é, ou que deveria ser, o principal foco da escola, portanto, é preciso ouvi-lo. E também reconhecê-lo como elemento descortinador, revelador não só das relações educativas determinantes no seu processo de formação, mas revelador também das próprias instituições presentes nesse processo.Para tal propósito foi utilizada a técnica do Grupo Focal, proposta por Bernadete Gatti (2005) como possibilidade de ouvir os jovens, uma vez que esta técnica privilegia o compartilhar de pontos de vistas, valoriza e estimula idéias, argumentos e opiniões de forma livre. A partir deste trabalho foi possível aproximar-se mais do cotidiano escolar e apreender das representações juvenis, as diversas relações experimentadas pelos jovens e sua interface com a escola. E ainda desvelar alguns estereótipos, idéias presentes no senso comum que muitas vezes divergem da realidade representada pelos jovens e interferem na forma como os adultos concebem e relacionam-se com a juventude. Para o conceito de representações foi utilizada a concepção de Henri Lefèbvre (1979). Na abordagem da temática juvenil vários foram os autores consultados, privilegiando os contemporâneos como Spósito (2006); Guimarães (2009); Dayrell (2007,2010); Pais (2003,2005,2006,2008);Abramo (2005); Charlot (2000,2001,2005); Bourdieu (1983); Mannheim (1968) dentre outros.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Educação}, note = {Ciências Humanas} }