@PHDTHESIS{ 2010:1408024695, title = {Equivalência de estímulos e aquisição do conceito de proporção: efeito de instruções programadas, manipulação de material concreto e treino de composição}, year = {2010}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/1775", abstract = "A literatura aponta que crianças de final do sexto ano do ensino fundamental demonstram dificuldade para resolver problemas fracionários que exigem o conceito de proporção. A análise do comportamento dispõe de técnicas e procedimentos eficientes para formar classes de estímulos que dão origem a conceitos. Contudo, poucos trabalhos sobre formação de conceitos embasados nessa perspectiva foram realizados no campo da matemática. O objetivo do presente estudo foi investigar o efeito do treino de relações condicionais entre: estímulos fracionários pictóricos (conjunto A) e numéricos (conjunto B) e, entre estímulos fracionários numéricos (conjunto B) e numéricos (conjunto C), ambos realizados por meio do procedimento de pareamento com o modelo a partir do paradigma de equivalência de estímulos sobre a formação de classes de equivalência com estímulos fracionários, tendo sido avaliada também a generalização da resposta a novas situações e a expansão das classes formadas após o treino entre os membros do conjunto A e um novo conjunto de estímulos numéricos (D). Foram conduzidos três experimentos com um total de 90 crianças matriculadas na rede estadual de ensino das cidades de Goiânia e Trindade, de ambos os sexos cujas idades variaram entre 11 e 14 anos. Os participantes, divididos em grupos experimentais e de controle, passaram inicialmente por uma avaliação do tipo lápis e papel sobre problemas fracionários (AI) expressos de forma absoluta e relativa. No primeiro experimento, um grupo foi exposto apenas ao treino com instruções programadas sobre a resolução de problemas fracionários (GIP), outro apenas ao treino de relações condicionais (GEQ) e um terceiro a ambos os treinos (GIPEQ). No experimento 2, um grupo manuseou material concreto apresentado em forma de fração (GMC), outro fez treino de relações condicionais entre estímulos fracionários (GEQ) e um terceiro passou pelo treino das duas condições (GMCEQ). No experimento 3, um grupo fez treino de relações condicionais com estímulos fracionários (GEQ), outro passou pelo treino de composição (cópia) de frações a partir de modelos apresentados visualmente mais o treino de relações condicionais (GEQTC) e a um terceiro grupo foi solicitado o relato das estratégias que eles adotaram para resolver os problemas durante os treinos e testes das relações condicionais(GEQR). Ao final dos procedimentos todos eles passaram por uma avaliação final (AF) idêntica à avaliação inicial (AI) aplicada no início do estudo. Os participantes controles fizeram apenas as avaliações inicial e final. Os resultados mostraram que os participantes demonstraram dificuldade para resolver problemas expressos na forma relativa. Em geral, todos os participantes dos grupos experimentais dos três experimentos formaram três classes de estímulos fracionários (ABC), mas não houve expansão dessas classes após o treino entre um de seus membros e um novo estímulo. Os maiores índices de generalização ocorreram no primeiro teste programado e decaíram na segunda avaliação. Apenas os participantes dos grupos experimentais apresentaram ganhos sistemáticos da AI para a AF, sendo que as maiores porcentagens de acertos para problemas com frações expressas de forma relativa ocorreram para os participantes do grupo GIPEQ.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Stricto Sensu - Doutorado em Psicologia}, note = {Ciências Humanas} }