@MASTERSTHESIS{ 2014:2062438024, title = {Polivitimização, coping e abordagem cognitivocomportamental: estudos de caso.}, year = {2014}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/1832", abstract = "A violência, entendida como o ato prejudicial de violar as regras sociais a ponto de prejudicar o próximo, está presente no nosso cotidiano. Os sujeitos são afetados pela violência presente indiretamente como nas notícias ouvidas, assistidas ou lidas por meio dos mais diferentes meios de comunicação, assim como presentes enquanto testemunhas de situações de violência externa, como também de maneira direta como num episódio em que se torna a vítima. Atualmente, muitas pesquisas têm surgido com o intuito de investigar o impacto das diversas formas de violência como a negligência, abuso sexual e violência física. No entanto, o estudo específico pode superestimar as consequências de apenas um tipo e subestimar a influência das outras formas de violência. Nos estudos realizados desde 2005 utilizando o Juvenile Victimization Questionnaire (JVQ) cujo objetivo é mapear a quantidade e co-ocorrências das vitimizações foram observados que os sujeito polivítimas, ou seja, aqueles que sofreram quatro ou mais formas de violência no ano anterior, apresentaram piores níveis de saúde mental, maiores chances de novamente serem vítimas ou praticar violência, dificuldades acadêmicas e maior vulnerabilidade as adversidades. No entanto, observa-se que algumas pessoas diante da vivência de momentos difíceis na vida como a experiência da violência, conseguem seguir suas vidas saudavelmente o que pode ser devido à forma de enfrentamento ou coping utilizadas para administrar o problema ou a emoção advindo da fonte estressora. Pesquisas correlacionam positivamente o uso predominante de coping focado no problema a melhores níveis de saúde mental. O ensino destas estratégias pode ocorrer por diversos meios como a psicoterapia de abordagem cognitivo-comportamental. Diante disso, este trabalho teve como objetivo analisar com base nas teorias de polivitimização, coping e abordagem cognitivo-comportamental dois casos clínicos. O primeiro se refere a uma mulher com 31 anos de idade e o segundo, uma criança com 3 anos de idade, ambos com experiência de vários episódios de violência. As sessões foram divididas em avaliação inicial e intervenção para o primeiro caso e avaliação inicial, intervenção e avaliação final para o segundo. De acordo com a demanda, utilizou-se na intervenção psicoterapêutica, a terapia cognitiva de Beck (1964) para a paciente adulta e terapia analítico-comportamental para o paciente infantil. Os resultados apontam melhores níveis de saúde mental, mais frequência do uso de estratégias mais adaptadas como as focadas no problema e quebra do ciclo de vitimizações.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Psicologia}, note = {Ciências Humanas} }