@MASTERSTHESIS{ 2010:376633640, title = {JOVENS E RELACIONAMENTOS AFETIVOS: MEDIAÇÕES PSICOSSOCIAIS DO AMOR EM TEMPOS DO "FICAR‟}, year = {2010}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/2040", abstract = "Partindo da compreensão de indivíduo e sociedade, objetividade e subjetividade enquanto realidades que se constituem em uma relação de unidade recíproca e indissociável, a presente pesquisa buscou apreender a participação de instâncias de mediação psicossocial fundamentais no processo de socialização, tais como a família, a religião, o trabalho, os grupos, a indústria cultural, na formação dos sentidos e significados que os jovens contemporâneos produzem acerca dos relacionamentos afetivos. O desenvolvimento histórico da noção de juventude, a constituição da sociabilidade, da sexualidade e da afetividade do jovem também são discutidas na tentativa de compreensão das novas e das tradicionais maneiras do jovem relacionar-se afetivamente na atualidade. A pesquisa foi realizada com alunos da Universidade Federal de Goiás, do quinto período dos cursos de Geografia e Pedagogia, ambos licenciatura e noturnos, e Medicina, integral, e Direito, matutino, dos quais foram selecionados oito alunos, sendo quatro do sexo masculino e quatro do sexo feminino. A escolha dos cursos e dos estudantes foi fundamentada no objetivo de analisar e discutir as relações de universalidade, particularidade e singularidade, crivadas e mediadas psicossocialmente pelas diferenças de classe social e de gênero, relevantes para a produção dos sentidos e significados dos relacionamentos afetivos. Os dados empíricos para a realização deste estudo foram apreendidos através da aplicação de questionário e de uma entrevista semi-estruturada, com os oito jovens estudantes da universidade que atendiam aos critérios de renda familiar, gênero e quantidade de pessoas com que haviam ficado‟ no último ano. Mediada pelas contribuições de autores fundamentais como Adorno, Horkheimer, Freud, Marx e outros teóricos, também importantes para a compreensão das formas de sociabilidade do jovem contemporâneo, a análise dos dados resultantes da presente pesquisa aponta para uma constituição psicossocial tendencialmente conservadora da juventude, fortemente vinculada a valores familiares e religiosos, que ainda procura pelo grande amor de sua vida, sendo a escolha do parceiro afetivo pautada em critérios que dizem respeito à possibilidade de completude e satisfação sem grandes dificuldades e diferenças. Na verdade, a diferença é que constitui a dificuldade no relacionamento. Ao mesmo tempo, o ficar com alguém‟ expande-se entre os jovens como um tipo de relacionamento fugaz e descompromissado, que tem a obtenção do prazer imediato e egoísta como principal projeto. Em síntese, os relacionamentos afetivos entre os jovens desenvolvem-se marcados por tendências cada vez mais narcísicas e intolerantes ao diferente e, neste sentido, fortemente individualistas, auto-referidos e heterônomos.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Psicologia}, note = {Ciências Humanas} }