@MASTERSTHESIS{ 2009:591916956, title = {AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES ANTINOCICEPTIVA, ANTIINFLAMATÓRIA E ANTIPIRÉTICA DO EXTRATO HIDROALCOÓLICO BRUTO DE Cochlospermum regium (Mart & Schrank) Pilger EM RATOS}, year = {2009}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/2130", abstract = "A utilização de plantas para prevenção ou tratamento de doenças tem sido realizada pela humanidade desde os tempos mais remotos e transmitida ao longo de gerações. Estudos científicos vêm sendo realizados no sentido de validar as informações populares referentes ao uso de plantas medicinais. A partir de levantamentos etnofarmacológicos pode-se reduzir o tempo e os gastos na pesquisa e no desenvolvimento de um novo medicamento. Em 2003, Andrade e colaboradores identificaram as plantas com uso medicinal no Estado do Tocantins, pré-selecionadas por meio de dados obtidos pelo Projeto Bosque da Biodiversidade, realizado pela UNITINS/Ministério da Saúde/Ministério do Meio Ambiente e disponibilizado pela FMT/UNITINS. Deste levantamento foi selecionada Cochlospermum regium (Mart & Schrank) Pilger, conhecida vulgarmente como Algodãozinho-do-campo , que promove, segundo a população pesquisada, ação antiinflamatória (principal), analgésica e antipirética. Desta forma, o presente estudo objetivou investigar as atividades antinociceptiva, antiinflamatória e antipirética do extrato hidroalcoólico bruto (EHA) da raiz de Cochlospermum regium (Mart & Schrank) Pilger em ratos por meio dos testes da formalina, edema de pata induzido por carragenina e febre induzida por lipopolissacarídeo (LPS). A administração oral do EHA produziu efeito antinociceptivo significativo de forma dose-dependente em relação a ambas as fases da nocicepção induzida pela formalina, sendo, contudo, mais efetivo na primeira fase desse modelo (inibição de 36% e 57% para as doses de 640 e 1280 mg/kg, respectivamente). A atividade antiinflamatória do EHA foi confirmada no modelo de edema de pata induzido por carragenina uma vez que nossos resultados demonstraram que o EHA reduziu de maneira dose-dependente o edema de pata induzido pela administração intraplantar de carragenina em ratos. As doses de 640 e 1280 mg/kg do extrato inibiram 22,5 % e 36,2 %, respectivamente, a formação do edema três horas após a injeção do estimulo inflamatório. Foi possível verificar ainda que o EHA, na dose de 1280 mg/kg, inibiu a resposta febril induzida pelo LPS. A inibição ocorreu a partir da 2ª hora após a administração de LPS e perdurou durante todo o período de observação, com pico máximo de inibição de 0,7ºC entre a 2 h e 3 h. Tais resultados colaboram para a validação científica de seu uso popular, e indicam possibilidades reais para esta planta como fonte de princípio(s) ativo(s), cuja pesquisa aprofundada pode levar à descoberta de uma nova e melhor alternativa terapêutica aos estados patológicos de inflamação, dor e febre. Para tanto é necessária a realização de experimentos adicionais para isolamento e caracterização dos constituintes químicos e, sobretudo, para o melhor esclarecimento dos mecanismos de ação envolvidos nas atividades analgésica, antiinflamatória e antipirética, bem como estudos de toxicidade e segurança.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Tecnologia Farmacêutica}, note = {Ciências da Saúde} }