@MASTERSTHESIS{ 2008:482074681, title = {A POÉTICA DE J. J. VEIGA EM SOMBRAS DE REIS BARBUDOS}, year = {2008}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/2229", abstract = "O autor goiano José J. Veiga, em todas as suas publicações, foi hábil em despertar opiniões diferentes e até contraditórias na crítica literária brasileira. Com o propósito de compreender seu universo ficcional, este trabalho analisa o romance Sombras de reis barbudos, sob a perspectiva dos pressupostos teóricos da ironia e da poética do surrealismo. O primeiro capítulo, intitulado Componentes da narrativa de José J. Veiga , subdivide-se em: O narrador em Sombras de reis barbudos ; O enredo ; As personagens ; O espaço e O tempo . Em Sombras de reis barbudos, o narrador-personagem utiliza-se da focalização interna e ativação da memória autodiegética para apresentar os fatos ocorridos em Taitara; o enredo e as personagens são indissociáveis; o espaço e o tempo narrativo buscam situar as ações dos personagens no mundo repressivo descrito na história. O segundo capítulo, intitulado José J. Veiga nas trilhas do Surrealismo , subdivide-se em três subcapítulos que tentam esclarecer a poética do surreal, os pontos de contato do romance Sombras de reis barbudos com o surreal e a política de uma poética surreal, de modo a evidenciar como a poética veiguiana instaura uma proposta ousada e libertadora dos limites impostos por um sistema opressor. O terceiro e último capítulo será dedicado ao estudo da ironia que perpassa pela linguagem do romance. Assim, apresenta considerações sobre a ironia de modo a enfocar a aresta avaliadora, a polifonia do discurso irônico veiguiano e como a polifonia, um elemento discursivo que se confunde muitas vezes com a linguagem carnavalizada e se presentifica no romance de José J. Veiga como ponto de partida para interpretação, apreciação e formalização da realidade. A presente pesquisa indica que tanto os pontos de contatos da obra com o surreal como a presença da ironia apresentam uma atitude de resistência ao contexto opressor de modo a se libertar das imagens acabadas e convencionadas, opondo-se aos valores perfeitos e imutáveis, pretensamente eternos e inquebrantáveis.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Literatura e Crítica Literária}, note = {Ciências Humanas} }