@MASTERSTHESIS{ 2012:418548153, title = {VARIANTES GENÉTICAS DE RADIOTOXICIDADE EM PACIENTES COM TUMORES PROSTÁTICOS TRATADOS COM RADIOTERAPIA}, year = {2012}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/2353", abstract = "O propósito deste estudo foi avaliar a associação entre polimorfismos de base única nos genes ATM e TP53 em pacientes com câncer prostático e a morbidade na pele e nos sistemas urinário e gastrointestinal inferior após a radioterapia. Estes dois genes codificam proteínas importantes nas vias de reparo do DNA. Acredita-se que seus polimorfismos possam modificar a resposta do tecido normal a radioterapia. Foi selecionado um grupo de 50 pacientes do serviço de radioterapia do Hospital Araújo Jorge (Associação de Combate ao Câncer em Goiás). Após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, foi coletada a amostra de sangue periférico com subseqüente extração de DNA e amplificação gênica por meio de reação em cadeia da polimerase (PCR) para amplificar os fragmentos gênicos de ATM e TP53. Finalmente, os amplicons foram seqüenciados para verificar a presença da troca de G>A no códon 1853 do gene ATM e polimorfismos do gene TP53 (C>G no códon 72, C>T no códon 47, C>A na posição 11299, C>T na posição 11322 e uma inserção de 16 pares de bases no intron 3). Os efeitos adversos foram classificados de acordo com o escore do Radiation Therapy Oncology Group (RTOG). Por meio de análise univariada, a hipertensão se associou fortemente ao baixo risco de desenvolvimento de toxicidade urinária crônica (OR=0,048, 95%IC 0,004 - 0,620; p=0,022). Pacientes que foram submetidos à hormonioterapia mostraram uma incidência significativa de toxicidade de pele aguda (RR = 1,286, 95%IC 0,907 1,823; p=0,029). A troca C>T na posição 11322 do gene TP53 (intron 3) mostrou uma associação significativa com o risco de toxicidade aguda de pele (RR = 22,0, 95%IC 5,68 85,207; p=0,006). Não houve associação entre os outros polimorfismos de TP53 e ATM analisados e a freqüência de efeitos adversos (p>0,05). Foi demonstrado que a presença de hipertensão parece ser protetora para o desenvolvimento de efeitos urinários tardios após a radioterapia. A hormonioterapia foi aparentemente determinante no surgimento de toxicidade aguda de pele. Nossos dados revelaram ainda que um polimorfismo intrônico de TP53 (11322 C>T) também estava associado ao aumento de radiossensibilidade aguda de pele. Estas observações mostram a importância de se investigar o perfil genético para futuramente predizer os efeitos adversos de pacientes em radioterapia.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Genética}, note = {Ciências Humanas} }