@MASTERSTHESIS{ 2012:807362833, title = {IMPORTÂNCIA DO HPV NO CARCINOMA DO COLO UTERINO E A ASSOCIAÇÃO COM O POLIMORFISMO R72P DO GENE TP53 E A RADIOTERAPIA}, year = {2012}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/2364", abstract = "A persistência do Papilomavírus Humano (HPV) de alto risco, é o mais importante fator de risco para o desenvolvimento do câncer de colo uterino. Contudo, apenas os HPV de alto risco estão associados ao câncer. Esta habilidade carcinogênica deve-se a interação entre a proteína E6 do HPV com proteína p53, considerado o principal evento deste processo do desenvolvimento de tumores. O presente estudo avaliou os genótipos dos HPV; O sequenciamento do fragmento que contém o polimorfismo Arg72Pro do gene TP53; A associação destes fatores entre si com a radiossensibilidade das pacientes com câncer de colo uterino selecionadas no Serviço de Radioterapia, do Hospital Araujo Jorge, da ACCG. Vinte e sete pacientes com câncer de colo uterino encaminhadas para a radioterapia foram selecionadas para este estudo prospectivo. O DNA foi extraído de células descamativas cervicais colhidas com cytobrush. Foi realizada a genotipagem do HPV através da hibridização reversa e a avaliação da presença do polimorfismo Tp53 foi realizada pelo sequenciamento do fragmento Arg72Pro. Os dados foram avaliados de acordo com a média de idade, grau de diferenciação do tumor, estadiamento clínico do tumor e incidência de efeitos colaterais de acordo com os critérios do Radiation Therapy Oncology Group (RTOG). A análise estatística foi realizada utilizando o software SPSS 17.0 para Windows. A média de idade das pacientes foi de 54 anos (±16,3). A incidência de efeitos colaterais agudos (RTOG) foram: reações no trato gastrointestinal inferior(TGI): grau 0 1 (59,6%) e grau ≥2 (40,4%); reações no trato genuturinário (TGU): grau 0 - 1 (86,4%) e grau ≥2 (13,6%). O grau de toxicidade aguda ≥ 2 do TGI associou-se com a idade, onde as pacientes com ≥ 50 anos, apresentaram um risco relativo de 1,8 vezes maior (1,1 - 2,8; IC 95%) de radiossensibilidade e com infecção por múltiplos tipos de HPV, um risco relativo 2,6 vezes maior (0,8 - 8,2; IC 95%). A resposta terapêutica após dois meses do tratamento: 16 (59,3%) pacientes com remissão total da doença, sete (25,9%) com doença em atividade/óbito. A presença do HPV foi observada em 26 (96,3%) pacientes, o genótipo do HPV mais prevalente foi HPV 16 (61,5%), seguido pelo HPV 52 (19,2%) e HPV 18 (11,5%). A infecção por um único tipo de HPV foi observado em 19 (73,1%) pacientes e sete (26,9%) apresentavam mais de um genótipo de HPV. Observamos a presença do genótipo Arg/Arg em oito (33,3%), Arg/Pro em 15 (62,5%) e Pro/Pro em uma (4,2%). As pacientes com genótipo (Arg/Arg) apresentaram maior risco de ter infecção por múltiplos vírus (RR= 1,77; 1,15-2,73; p=0,04). E esta coinfecção múltipla com um maior risco de radiossensibilidade aguda grave no TGI , com um risco relativo de 2,6 vezes maior (p=0,03).", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Genética}, note = {Ciências Humanas} }