@MASTERSTHESIS{ 2011:1356238256, title = {ACIDENTES COM PRODUTOS PERIGOSOS NO ESTADO DE GOIÁS EVOLUÇÃO E CAUSAS}, year = {2011}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/2612", abstract = "Acidentes com materiais perigosos podem trazer conseqüências que colocam em risco as gerações presentes no momento do acidente, bem como as futuras. Ocorrências com estes produtos de um modo geral vêm aumentando em todo o país e com isso surge a preocupação em se conhecer os principais produtos envolvidos nestes acidentes, os riscos inerentes a eles e as causas dos mesmos. Neste trabalho realizou-se a compilação de acidentes relacionados a produtos perigosos no estado de Goiás no período de 2007 a 2010 com objetivo de avaliar sua evolução, os riscos e estabelecer relações com suas possíveis causas. A coleta de dados foi feita por levantamento do número dos acidentes catalogados pelas instituições que fazem o atendimento e dimensionam o impacto ambiental, por meio da infometria e de outras literaturas como relatórios, livros e artigos científicos, para caracterizar os produtos envolvidos nos acidentes e seus potenciais riscos. Para tanto, contou-se com o apoio de 39 quartéis do Corpo de Bombeiros Militar em todo território do estado de Goiás, de empresas que fazem o manejo de produtos perigosos, órgãos de fiscalização ambiental e de trânsito, os quais contribuíram também para a avaliação das possíveis causas ou correlações com os acidentes. Observou-se que a maioria dos acidentes foi registrada e atendida pelo Corpo de Bombeiros Militar. As classes de riscos como gases, líquidos inflamáveis, substâncias corrosivas, tóxicas e infectantes foram as que apresentaram maior número de ocorrências e não houve ocorrência com materiais radioativos. A quantidade de acidentes foi crescente a cada ano e a inclusão de veículos também, entretanto, na maioria das ocorrências o produto perigoso encontrava-se armazenado. Os materiais perigosos com maior número de ocorrência em todos os anos compilados foram: gás liquefeito de petróleo, óleo diesel, álcool anidro, gasolina e gás amônia. A comparação da evolução dos acidentes com os referidos produtos e a quantidade de produção, vendas, inspeções e instalações permitiu estabelecer as possíveis causas dos mesmos. Por outro lado, nem sempre se conseguiu relacionar o acidente com alguma causa e isso pode ter como causa à deficiência na estrutura de informatização das instituições que fazem o atendimento, por exemplo, o sistema de atendimento do Corpo de Bombeiros Militar que só foi integrado entre os órgãos da Secretaria da Segurança Pública a partir de 2009, aumentando a partir de então a eficiência do registro dos acidentes. Portanto, em 2007 e 2008 podem ter ocorrido grandes falhas nestes registros devido à falta da informatização e conseqüentemente uma menor constatação dos referidos acidentes. Deste modo, conclui-se que quanto mais próximas da realidade são as informações sobre os acidentes, mais evidentes tornam-se as causas dos mesmos, contribuindo assim, para a minimização do problema.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Ecologia e Produção Sustentável}, note = {Ciências Exatas e da Terra} }