@MASTERSTHESIS{ 2012:839071273, title = {Perfil epidemiológico e demográfico dos casos de dengue em Goiânia - Goiás, numa série histórica de 2001 a 2009.}, year = {2012}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/2915", abstract = "A dengue é uma das principais doenças reemergentes no mundo, proporcionada principalmente pelas mudanças ambientais e econômicas no espaço social organizado. Com o aumento da incidência nacional das formas graves e de óbitos, torna-se necessário um melhor entendimento da real magnitude da doença a nível local, tendo como objetivo a caracterização da distribuição demográfica dos casos de dengue no município de Goiânia, no período de 2001 a 2009. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo e transversal, cujo dados foram fornecidos pelo Departamento de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, sendo extraídas as informações referentes as variáveis da ficha do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. No período analisado foram notificados 124.629 casos de dengue, comprometendo mais indivíduos do sexo feminino, da raça branca, que residiam na zona urbana, com maior incidência na etária de 15 a 24 anos (p<0,001). Durante o período de estudo, foram identificados os três sorotipos DENV 1, DENV 2 e DENV 3, sendo este último identificados em todos os anos da série, com alternância dos demais. Não houve preferências de um determinado sorotipo quanto ao sexo, a raça e a idade dos indivíduos infectados. De 124.629 casos de dengue, 4,4% necessitaram de hospitalização com acometimento maior do grupo etário de 5 a 14 anos (p=0,04), estes com uma evolução mais favorável da doença, ao contrário da população hospitalizada acima de 55 anos, cuja taxa de mortalidade esteve acima de 5,6% (p=0,04). O sorotipo DENV 2 foi o mais relacionado com as infecções que motivaram a hospitalização (p<0,001). Goiânia figurou-se como centro urbano de alta incidência de dengue em todos os anos da série, principalmente em 2008, quando foi responsável por 36,6% de todos os casos notificados e 75% dos óbitos da região Centro-Oeste. A dengue clássica foi a forma clínica com maior prevalência (99,7%). Os casos com complicações (Febre Hemorrágica da Dengue e Síndrome do Choque da Dengue), tiveram notificação crescente desde o início da série, em especial nos anos de 2008 e 2009, quando ocorreu a recirculação do DENV 2 e DENV 1, respectivamente, proporcionando também uma alta letalidade de casos. A distribuição espacial dos óbitos pela dengue em Goiânia, revelou que os distritos administrativos do Centro e de Campinas foram os de maior prevalência (22,2% e 17,1%) respectivamente.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Ciências Ambientais e Saúde}, note = {Ciências da Saúde} }