@MASTERSTHESIS{ 2013:1782525651, title = {A Síndrome Metabólica Como Evidência de Adoecimentos na Etnia Krikati do Estado do Maranhão Brasil.}, year = {2013}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/2934", abstract = "A Conferência Internacional sobre Cuidados Primários em Saúde discutiu ações em saúde sob o foco das práticas integrativas, o que foi aceito pela VIII Conferência Nacional de Saúde em 1988. Entre outras coisas o território, cultura e relações seria o foco para construção de novas políticas de saúde. Neste contexto o estudo sobre os adoecimentos destacando-se a obesidade e a síndrome metabólica entre os sujeitos da Etnia Krikati, deve ancorar-se na leitura do território e suas manifestações culturais. O objetivo desta pesquisa foi estudar os adoecimentos entre os sujeitos da etnia Krikati, dando ênfase na obesidade e na síndrome metabólica. Um estudo de natureza descritiva com abordagem quantitativa. Pesquisa desenvolvida na Aldeia São José no município de Montes Altos MA. Os 70 sujeitos da pesquisa foram representantes de 76 famílias cadastrados na Estratégia de Saúde da Familia Indígena acima dos 18 anos de idade. Observou-se no relato da coordenadora da ESFI e pela observação feita no território que há um maior consumo de alimentos industrializados que podem estar oferecendo carga energética acima do necessário; e que foi reduzido atividades como a pesca, caça e plantio, principalmente depois da implantação da Bolsa Familia. Quanto ao índice de massa corporal observou-se 80% dos sujeitos estão fora do peso ideal. Quanto ao parâmetro da cintura abdominal 86% estão em risco para síndrome metabólica (p<0,01). Na verificação da pressão arterial 73% cursam com valores dentro da normalidade (p<0,01). Na glicemia capilar os 89% dos sujeitos apresentaram valores dentro da normalidade (p< 0,01). Porém, quando se verificou o parâmetro cintura x altura, o sexo feminino apresenta 54% de sujeitos em risco para SM em detrimento de 93% no sexo masculino (p<0,03). No índice cintura x quadril 97% dos sujeitos do sexo masculino apresentam risco para SM; enquanto que no sexo feminino temos 87%. Dos 26 sujeitos que apresentaram a SM a prevalência entre o sexo feminino é de 37%, já no masculino 38%. Estes tiveram maiores médias nos parâmetros comparados com os que não apresentaram a SM. Os resultados obtidos apontam que a SM na Etnia Krikati, é o dobro da média verificada em outros povos indígenas, e que é um caso de saúde pública, devendo ser implementado urgentemente ações efetivas para conter este agravo.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Ciências Ambientais e Saúde}, note = {Ciências da Saúde} }