@MASTERSTHESIS{ 2011:789241373, title = {AMBIENTE, HÁBITOS ALIMENTARES E QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE NEUROCISTICERCOSE EPILÉPTICA.}, year = {2011}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/2941", abstract = "O complexo teníase-cisticercose/neurocisticercose é a condição provocada pela infecção do sistema nervoso central pelo Cysticercus cellulosae, a forma larvária da Taenia solium. Ela é, provavelmente, a principal responsável pela elevada prevalência da epilepsia no Brasil e possui caráter endêmico. Os objetivos do presente estudo foram analisar as condições ambientais, hábitos e qualidade de vida de pacientes com diagnóstico de Neurocisticercose; verificar as características das crises em função das condições ambientais, hábitos alimentares, procedência dos pacientes e a qualidade de vida em função das características dos hábitos de vida, sexo e procedência dos pacientes. Dessa forma, foram selecionados 102 pacientes com diagnóstico de neurocisticercose epiléptica e avaliados por três instrumentos: Questionário Epidemiológico; Critério de Classificação Econômica e Questionário de Qualidade de Vida. Segundo os resultados obtidos, verificou-se o predomínio do sexo feminino, o nível de escolaridade oscilando entre o ensino fundamental e o médio, faixa etária dos 16 aos 68 anos de idade, procedentes, em sua maioria, da zona urbana e da classe D, além de possuírem saneamento básico (79,6%). Todavia, (69,8%) costumam consumir água de outras fontes, (74,8%) deles, fazem ingestão de carne de porco, sendo que, dos entrevistados, (62,1%) preparam carne crua (4,8%) ou malpassada (44,7%) fazem ingestão de verdura crua (62,1%) e quase todos fazem alguma refeição fora de casa. Em relação à média de idade de início das crises epilépticas, relacionada aos hábitos alimentares, os que fazem ingestão de carne crua apresentaram idade de início das crises significativamente menor (p=0,006) em relação aos que não consomem carne crua. Entretanto, ao analisar os domínios do WHOQOL-BREF, verificou-se que o mais comprometido foi o domínio ambiental (43,65%), ao passo que o domínio físico apresentou a melhor média de escore (53,03%). Já em relação a análise da qualidade de vida, comparada aos hábitos de vida, notou-se que nenhuma das variáveis contribuiu de forma significativa para a melhora da qualidade de vida dos pacientes. Sugere-se que ações urgentes sejam tomadas, devido à necessidade de medidas profiláticas o que pode ocorrer através de programas de Saúde Pública.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Ciências Ambientais e Saúde}, note = {Ciências da Saúde} }