@MASTERSTHESIS{ 2014:102332237, title = {RESILIÊNCIA EM JOVENS ABRIGADOS.}, year = {2014}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/2961", abstract = "O abrigo, lar provisório, garante proteção às crianças e aos adolescentes impedidos de conviver com seus familiares. A função de acolher crianças e adolescentes tem sido transferida a estas instituições. O adolescente acolhido vivenciou situações traumáticas, seja por separação de sua família, perda de pai ou mãe, por espancamentos e abusos, que resultaram em momentos sem sustentação afetiva. Atitudes acolhedoras podem auxiliá-los, sendo essencial que as pessoas próximas possam dar sustentação afetiva, pois as vivencias traumáticas podem deixar sequelas psicológicas e, mesmo físico-biológicas. O abrigo deve ser capaz de trabalhar as perdas, abandono, rupturas, violência e com o fato de que poderá ficar apenas por um tempo na casa de acolhimento. Este estudo buscou identificar e analisar recursos de superação desenvolvidos pelo jovem diante da vivencia de momentos traumáticos. A Teoria Fundamentada nos Dados foi escolhida por permitir a extração de informações da realidade vivida do ponto de vista do participante, buscando descobrir o que ocorre nos ambientes de pesquisa e como é a vida dos participantes. Os dados foram coletados em duas instituições no estado de Goiás, durante a análise, percebeu-se que as vivências relatadas refletiam um percurso percorrido por cada jovem, descrito em cinco categorias, desde a retirada do seu ambiente de origem, sua chegada ao abrigo, até as possibilidades após sua saída, sendo, Retirada de ambiente intolerável (com as subcategorias, A Família e O Jovem); Proteção e Recursos (com as subcategorias, Proteção contra agressões, drogas e jogos em rede; Recursos materiais; Acolhimento convívio e diversão; Mobilização de sentimento religioso; Propicia vida melhor); Oportunidade de Desenvolvimento (com as subcategorias, O valor do estudo; Envolvimento esportivo, cultural e artístico); Vínculos afetivos (com as subcategorias, Influência da família de passagem/provisória; Construção de vínculo com a escola e funcionários; Construção de laços afetivos; Manutenção de laços com a família de origem) e Possibilidade de Superação (com as subcategorias, Atividades cotidianas promovem amadurecimento; Contexto afetivo promove revisão dos vínculos com a família; Abrigo gera uma nova perspectiva de superação). Estas categorias estão sobrepostas e interligadas em vários momentos. A perspectiva que se impôs na análise dos dados mostra que os jovens valorizam e consideram que o abrigo é um ambiente acolhedor, capaz de proporcionar novas possibilidades e que as instituições proporcionam o contato com a família. Evidenciou-se que a proteção e os recursos, a oportunidade de desenvolvimento e os vínculos afetivos oferecidos ao jovem presente no contexto institucional estudado podem se configurar como tantos fatores de proteção para o desenvolvimento de adolescentes institucionalizados.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Ciências Ambientais e Saúde}, note = {Ciências da Saúde} }