@MASTERSTHESIS{ 2014:550404452, title = {A VIVÊNCIA DO ESTRESSE PROFISSIONAL NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: VOZES DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE NO PARÁ.}, year = {2014}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/2988", abstract = "O objetivo deste estudo foi compreender a vivência do estresse profissional nas Unidades de Terapia Intensiva de um Hospital de referência, para identificar os principais fatores que contribuem ao estresse ocupacional e identificar o impacto subjetivo das fontes de estresse sobre o profissional e seu trabalho. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, cujo referencial metodológico foi a Teoria Fundamentada em Dados, desenvolvida em um hospital de referência na cidade de Belém, Pará, Brasil. Os participantes foram dezenove profissionais de saúde, que atuavam nas diversas unidades de terapia intensiva, sendo quatro na unidade de terapia intensiva adulto, quatro na pediátrica, cinco na neonatal e seis na unidade coronariana, totalizando três psicólogos, oito enfermeiros e oito fisioterapeutas. Foram realizadas entrevistas em profundidade, orientadas pela questão: Qual a relação entre a vivência do estresse profissional e o cuidar nas Unidades de Terapia Intensiva? A partir dessa pergunta foram explorados quais estressores possuem relevância nesse ambiente. A análise dos dados foi realizada com uso de processos de codificação aberta, axial e focalizada. Foram formados três grupos amostrais caracterizando a amostragem teórica. A Teoria Substantiva emergente foi denominada Vivenciando o estresse profissional no ambiente da terapia intensiva a qual foi sustentada pelas seguintes categorias Estressores Ambientais , Condições de Trabalho e Vivência Emocional interligadas entre si nos estressores do cuidar no ambiente da Unidade de Terapia Intensiva. As condições ambientais (inadequação da planta física, poluição sonora e de temperatura) constituíram fontes de estresse importantes. Os déficits estruturais (mobiliários insuficientes, baixa remuneração, carga de trabalho e falta de insumos) e o ciclo de responsabilidade (problemas com compromisso profissional e cobrança entre profissionais) tiveram um impacto importante para as condições de trabalho. Juntos, todos esses elementos influenciaram a vivência emocional marcada por relações de poder, comunicação ineficaz, envolvimento pessoal com o paciente, preocupação com a competência e a satisfação com o trabalho. Esse modelo teórico permitiu identificar os vários fatores associados ao desgaste físico e emocional e que deixaram esses profissionais vulneráveis ao estresse ocupacional. O equilíbrio vem representar justamente a obtenção do desejo de satisfação utilizando-se da forma mais racional os recursos disponíveis. Sabendo-se que a satisfação total nunca será alcançada mas que chegando a esse ponto de equilíbrio todos os membros dessa equipe serão motivados pelo sentimento de pertencimento, característica que os conduzirá à felicidade como membro de um todo que se completa e tentam trabalhar em harmonia.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Ciências Ambientais e Saúde}, note = {Ciências da Saúde} }