@MASTERSTHESIS{ 2014:2027210802, title = {Representações sociais das infecções relacionadas à assistência à saúde por profissionais de saúde que trabalham em unidades de terapia intensiva.}, year = {2014}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/3004", abstract = "A infecção relacionada à assistência à saúde se constitui em um dos maiores desafios para os governos, instituições e profissionais de saúde de todo mundo, configurando-se como um grave problema de saúde pública. Em geral, proporcionam o aumento no tempo de hospitalização, a elevação dos custos durante o período de tratamento, o estresse para os familiares e ao próprio paciente. Dentre os ambientes hospitalares, as unidades de terapia intensiva, possuem os maiores índices de infecções, por se tratar de locais com alta complexidade tecnológica, que atendem pacientes graves, dependentes de suporte intensivo de vida. Considerando esse cenário, o objetivo deste estudo foi compreender as representações sociais de profissionais da saúde de nível superior sobre IRAS nas unidades de terapia intensiva, a partir da identificação dos fatores associados a elas. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa à luz da Teoria das Representações Sociais e da Teoria do Núcleo Central. Foi realizado com enfermeiros, fisioterapeutas e médicos que trabalham na assistência aos pacientes das UTI s de Barreiras, Bahia, Brasil. A análise ocorreu por meio das evocações emitidas pelos participantes a partir do termo indutor infecção hospitalar, as quais foram processadas pelo software Evoc e apresentadas no quadro de quatro casas e em quadros descritivos. As evocações higiene-mãos, infecção, medicamento e microrganismo compõem o provável núcleo central da representação social do grupo de profissionais de saúde deste estudo. Foi possível verificar que os participantes associaram a ocorrência das IRAS principalmente as condições do paciente e às falhas de outros profissionais no processo de cuidar. Por isso, a noção de responsabilidade e culpa não foi observada como conhecimento socialmente partilhado por este grupo. Infere-se que os profissionais de saúde compartilham um saber ainda arraigado, essencialmente, no conhecimento biologicista, construído por meio das experiências compartilhadas e praticadas no ambiente em que trabalham. Sugere-se, a implementação de ações efetivas de educação permanente que possibilitem subsídios para uma reflexão e transformação no conhecimento falado e praticado pelos profissionais de saúde.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Ciências Ambientais e Saúde}, note = {Ciências da Saúde} }