@MASTERSTHESIS{ 2015:437564303, title = {Incidência e fatores ambientais associados à leishmaniose visceral humana em dois centros urbanos mais populosos do estado do Tocantins, Brasil.}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/3012", abstract = "A leishmaniose Visceral (LV) é considerada uma doença negligenciada e tem se expandido e urbanizado. Os objetivos deste estudo foram: Descrever as características demográficas da Leishmaniose visceral; Avaliar o coeficiente de incidência; Descrever o coeficiente de mortalidade e letalidade e correlacionar temperatura anual média e pluviosidade anual média com o coeficiente de incidência. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, retrospectivo, ecológico com a utilização de dados secundários referentes ao período de 2007 a 2012 desenvolvido no dois centros urbanos mais populosos do Estado do Tocantins, obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins. As médias de temperatura em graus Celsius e de precipitação pluviométrica em milímetros foram fornecidas pelo Instituto Nacional de Meteorologia. Foi adotado como critério de inclusão municípios com população acima de 100.000 habitantes, neste caso, Palmas e Araguaína. Foram analisados 358 notificações de casos confirmados de LV em maiores de 15 anos de idade. A maior incidência da doença ocorreu entre pessoas do sexo masculino (70,7%%), residentes na zona urbana (99,03%), sendo a raça parda a mais acometida (85,5%). A faixa etária com maior incidência foi entre vinte a trinta e quatro anos (40,2%). Houve diferença significativa (p<0,05) entre as variáveis estudadas. O Critério diagnóstico mais usado foi o Laboratorial (98,3%). O maior coeficiente de incidência ocorreu em 2008, seguido de uma tendência significativa de diminuição dos casos (p< 0,001). Os maiores coeficientes de mortalidade e letalidade ocorreram nos anos de 2008 e 2010. A evolução clínica para a cura ocorreu na maioria dos pacientes (90,2%). O percentual de coinfectados com o HIV observados nesse estudo foi de 4,5%. A condição climática não influenciou na epidemiologia da doença. Conclui-se que a LV é uma doença com características urbana, endêmica, com predileção pelo sexo masculino e com registros de pessoas que encontram-se numa faixa etária economicamente ativa e com alto coeficiente de incidência, quando comparado a outros estudos. A associação não foi significativa entre a precipitação pluviométrica média e o coeficiente de incidência, assim como entre temperatura e o coeficiente de incidência.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Ciências Ambientais e Saúde}, note = {Ciências da Saúde} }