@MASTERSTHESIS{ 2005:1444735413, title = {ATENDIMENTO EM SAÚDE: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO EM UNIDADES HOSPITALARES PÚBLICAS E PRIVADAS DE GOIÂNIA}, year = {2005}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/3036", abstract = "Este trabalho trata-se de uma pesquisa exploratória e quantitativa sobre o atendimento de saúde em 8 (oito) unidades mistas hospitalares de Goiânia, selecionadas por prestar serviços mistos sendo 4 (quatro) da rede pública e (4) quatro da rede privada. A pesquisa envolveu 178 usuários e 178 profissionais, selecionados a partir de uma amostra do tipo intencional estratificada, não probabilística.Os objetivos foram identificar os mecanismos de admissão, o perfil sócio-econômico dos profissionais e usuários, as principais concepções da organização hospitalar, os programas de atendimento e levantar os fatores críticos de sucesso e as características e qualidade do atendimento, tendo como referência as normas institucionais vigentes. Situou-se o contexto do desenvolvimento dos serviços de saúde no Brasil e sua importância para a reprodução da força de trabalho e do capital com a modernização, a partir dos anos 1930. Foram traçadas novas feições do atendimento em saúde no Brasil a partir dos anos 1980/90 e a fundamentação teórica do processo de desenvolvimento organizacional no contexto de globalização econômica e da medicina neoliberal. Partiuse da compreensão de que saúde/doença é uma questão social e, portanto, os serviços de saúde devem ser amplos, de qualidade e eficientes para o que é preciso, observar o desenvolvimento organizacional. Identificou-se que o usuário da rede pública tem família mais numerosa, poder aquisitivo e nível de instrução baixo, além de ser pouco informado sobre os serviços e sua própria saúde. Na rede privada predomina o usuário que tem plano privado de saúde, maior grau de instrução e maior poder aquisitivo. Os profissionais das duas redes acumulam empregos e têm um grau de satisfação mediano em relação ao trabalho. Quanto ao atendimento hospitalar público, o maior problema é a demanda latente e a necessidade de humanização hospitalar, pois, o processo de qualificação e as condições estruturais para o atendimento não acompanham o ritmo intenso da demanda. Nas unidades privadas, o maior problema é o da humanização do atendimento do corpo clínico, principalmente dos médicos e, em menor escala das enfermeiras, que é considerado frio e distante. Essas informações foram importantes para a avaliação dos fatores que interferem na qualidade dos serviços prestados à população e para referenciar possíveis intervenções no desenvolvimento dos serviços prestados e na adoção de ações que contribuam para oferecer um atendimento em saúde que seja eficiente e de qualidade para a população goiana.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Ciências Ambientais e Saúde}, note = {Ciências da Saúde} }