@MASTERSTHESIS{ 2007:762745443, title = {MULHERES VIVENDO COM HIV/AIDS EM TRATAMENTO NO HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS - GOIÂNIA.}, year = {2007}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/3053", abstract = "O estudo traça o perfil de mulheres vivendo com HIV/Aids em tratamento no Hospital de Doenças Tropicais de Goiânia por meio de dados coletados dos prontuários e da Ficha da Mulher daquelas que realizaram a primeira consulta no Ambulatório de Ginecologia da Unidade e de gestantes que participaram dos cursos no Grupo de Adesão do Hospital. Os dados coletados evidenciaram que a maioria das mulheres encontra-se na idade reprodutiva, a maioria absoluta é parda ou negra, tem pouca escolaridade, considera-se do lar, declarou-se casada sendo que as outras afirmaram serem viúvas, solteiras ou terem parceiro fixo. A exposição sexual ao HIV prevaleceu em quase a totalidade das mulheres, tendo recebido o diagnóstico fora do ciclo gravídico-puerperal, a maioria tinha até quatro filhos, não usava preservativos nas relações sexuais e tinha realizado esterilização cirúrgica. Uma porcentagem significativa afirmou estar em abstinência sexual, sendo que majoritariamente as mulheres estavam na condição de doentes pela Síndrome de Imunodeficiência Adquirida. A elevada prevalência de outras doenças de transmissão sexual, de lesões pré-malignas e malignas do colo uterino condiz com a realidade das pacientes no que se refere à abordagem integral e facilidade de acesso aos Serviços de Saúde. Os dados das gestantes com HIV/Aids revelam que a maioria tinha sido diagnosticada durante o pré-natal, destacando-se aquelas que receberam o diagnóstico após o parto sem a devida profilaxia para evitar a transmissão materno-fetal. A associação destas variáveis demonstra que as mulheres que vivem com HIV/Aids em tratamento no HDT encontram-se vulneráveis à tríplice discriminação argüida por alguns, pelo fato de serem negras pobres e por serem mulheres, este perfil coincide com a denominada feminização negrófila e com a pauperização do HIV/Aids. É necessária a abordagem multidisciplinar dessas mulheres para diminuir os agravos à saúde inerentes à situação e contribuir para a superação da exclusão no sentido amplo do termo.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Ciências Ambientais e Saúde}, note = {Ciências da Saúde} }