@MASTERSTHESIS{ 2008:1785993526, title = {LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE LESÃO MEDULAR ESPINHAL TRAUMÁTICA ATENDIDOS EM UNIDADE DE REABILITAÇÃO DE GOIÂNIA - GOIÁS}, year = {2008}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/3102", abstract = "O presente estudo apresentou como objetivo a investigação epidemiológica da lesão medular traumática de pacientes atendidos no Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo, em Goiânia, Goiás. Para tanto foi realizado um estudo epidemiológico descritivo e analítico, retrospectivo, dos casos de lesão medular espinhal traumática. A amostra do estudo foi composta por todos os casos identificados com lesão medular traumática, de prontuários expedidos no ano de 2006, sendo excluídos os pacientes com lesão não traumática e os prontuários com ausência de dados. A coleta de dados ocorreu através da análise de prontuários fixos, verificando-se as variáveis: idade, sexo, região de origem, renda familiar, escolaridade, profissão, ocupação atual, nível de lesão, classificação da lesão pela Associação Americana de Lesão Medular (ASIA), tempo de lesão, presença de reabilitação na instituição, em outra instituição, reabilitação em internação e presença de marcha. Realizou-se a consulta de 27.537 prontuários, dos quais 47 apresentaram lesão não traumática e 156 apresentaram lesão medular traumática, compondo a amostra. Na distribuição descritiva das variáveis, verificou-se predomínio do sexo masculino (77,6%), da faixa etária de 20 e 40 anos (57,7%), dos indivíduos provenientes da Região Metropolitana Goiana (53,2%), da renda familiar de 0 1 salário mínimo (31,1%), do nível fundamental de ensino (61,7%), da profissão definida como prestação de serviços (25,7%), dos acidentes de trânsito (32,7%) e quedas (23,7%), das lesões torácicas (45,8%), do tempo de lesão de 0 1 mês (49,4%), das lesões com ASIA A (43,3%), da reabilitação em regime de internação (73,8%); a marcha esteve presente em 27,1% dos casos na admissão e em 58,7% durante a reabilitação. As correlações apresentaram diferença significativa entre causas da lesão por idade (p=0,006), região de origem (p=0,046), níveis de lesão cervical (p<0,001) e torácico (p<0,001), entre classificação da ASIA por níveis de lesão torácico (p<0,001) e lombar (p=0,019), entre tempo de lesão por idade (p=0,033), lesão cervical (p=0,013), lesão torácica (p=0,030) e ASIA (p=0,034), entre presença de internação por lesão torácica (p=0,047) e tempo de lesão (p<0,001), entre marcha inicial por lesão torácica (p=0,002) e tempo de lesão (p=0,002). A caracterização dos indivíduos que foram expostos ao trauma raquimedular e a investigação dos fatores que influenciaram na ocorrência das diferentes causas de lesão, presentes neste estudo, possibilitam ações preventivas mais direcionadas e efetivas. A investigação de características da lesão medular traumática, da reabilitação em internação e da presença de marcha, bem como das relações entre estas variáveis, apresentadas neste estudo, podem nortear a organização das intervenções pelas equipes de reabilitação. A utilização deste estudo, como fonte de dados pelo profissional da reabilitação, possibilita sua atividade na promoção da saúde e na estruturação das atividades terapêuticas.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Ciências Ambientais e Saúde}, note = {Ciências da Saúde} }