@MASTERSTHESIS{ 2015:2041197302, title = {Avaliação do tratamento farmacológico para a hipertensão arterial em um serviço de referência}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/3153", abstract = "A hipertensão arterial é uma doença de difícil controle, responsável por milhares de mortes em todo o mundo e fator de risco importante no desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Pode ser tratada com mudanças de estilo de vida (tratamento não farmacológico) ou com a utilização de um ou mais medicamentos (tratamento farmacológico). O objetivo deste trabalho foi avaliar o tratamento farmacológico da hipertensão arterial sistêmica em pacientes de um serviço de saúde de referência e o controle pressórico alcançado. Tratou-se de um estudo retrospectivo, realizado na Liga de Hipertensão Arterial da Universidade Federal de Goiás (LHA-UFG). Foram avaliados prontuários de 1.129 pacientes do cadastro ativo, que estavam em tratamento farmacológico anti-hipertensivo regular. Foram coletadas variáveis socioeconômicas e clínicas referentes à primeira e à última consulta e os medicamentos utilizados na última consulta antes da coleta que foram identificados segundo a classe farmacológica. Foi realizada análise descritiva dos dados e utilizado o teste de Wilcoxon para a comparação entre médias da pressão arterial inicial e final, a comparação entre a prevalência de pressão controlada e não controlada foi estabelecida com o teste qui-quadrado de Pearson e as correlações entre a idade e o tempo de acompanhamento com os valores de pressão arterial sistólica e diastólica foram obtidas com a utilização do teste de Spearman (p<0,05). Dentre os pacientes ativos da LHA-UFG, 96,8% estavam em tratamento farmacológico. A idade média foi de 62,7±12,4 anos, 854 (75,6%) eram do sexo feminino e 890 (78,8%) com companheiro. A maioria dos pacientes 796 (70,5%) estava com excesso de peso e, quando iniciaram o tratamento na LHA-UFG, 932 (82,6%) utilizavam dois ou mais medicamentos. Considerando os pacientes em monoterapia, a classe farmacológica mais prescrita foi bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II (BRA II): 61 (31,0%). A associação de duas medicações mais comuns encontradas foi BRA II com diurético, 161 (35,9%), seguido do inibidor da enzima conversora de angiotensina (I-ECA) com diurético, 150 (33,5%). A pressão arterial sistólica (PAS) inicial foi 148mmHg (IC: 148,21-153,09) e a final 135mmHg (IC: 135,99-138,40) (p<0,001). A pressão arterial diastólica (PAD) inicial foi 91mmHg (IC: 92,49-94,43) e a final 82mmHg (IC: 81,79-83,27) (p<0,001). Houve aumento do número de pacientes com pressão controlada, de 24,4% para 36,7%. Conclui-se que, a maioria dos pacientes da LHA-UFG estava em tratamento farmacológico com duas os mais medicações. Os bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II é a classe farmacológica mais utilizada como monoterapia e também associado com diurético. Houve redução da pressão arterial tanto sistólica quanto diastólica em relação à consulta inicial e a última consulta avaliada. Houve correlação moderada PAS com a idade.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde}, note = {Escola de Ciências Sociais e da Saúde} }