@MASTERSTHESIS{ 2012:465310299, title = {TRADUÇÃO, LINGUAGEM LITERÁRIA E LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA EM ORGULHO E PRECONCEITO, DE JANE AUSTEN}, year = {2012}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/3167", abstract = "Este trabalho consiste, fundamentalmente, numa pesquisa bibliográfica que discorre sobre tradução, linguagem romanesca e linguagem cinematográfica. Seu objetivo é, primeiramente, comparar entre si três traduções em Língua Portuguesa do romance Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, e posteriormente cotejá-las com o textofonte em Língua Inglesa. Em seguida, pretende-se contrastar a linguagem do filme homônimo, adaptado em 2005 e dirigido por Joe Wright, com a linguagem original da obra literária. Para tanto, será apresentada, inicialmente, uma fundamentação teórica que trata dos vários métodos, bem como dos procedimentos técnicos da tradução, numa linha do tempo que começa no século IV d.C., com São Jerônimo, e se estende até os anos 1990, com Jacques Derrida. Logo após, realizar-se-á a comparação das traduções com a obra original e o confronto da linguagem fílmica com a linguagem-fonte do romance. Com relação às três traduções avaliadas, pretende-se verificar como os significados da obra original são transportados para a língua da tradução, sempre cuidando, cada uma a seu modo, para evitar as perdas. Nesse sentido, com relação aos trabalhos tradutórios de Lúcio Cardoso, Enrico Corvisieri e Roberto Leal Ferreira, urge atentar para este último, que realiza uma tradução mais literal e semântica, concernente ao conteúdo e à forma do texto-fonte. Acerca da linguagem fílmica, é preciso buscar a sua equivalência com a linguagem do romance em termos de registro, apesar de sua forma concisa, em função da duração do filme, atendo-se aos aspectos cruciais da obra. Observados tais aspectos, adianta-se que não haverá uma conclusão definitiva sobre o tema em debate, considerando não haver qualquer consenso a respeito das várias nuances que cercam o termo tradução, tampouco existem procedimentos que contemplem, elucidem e sanem os complexos problemas do ato tradutório. Desse modo, este trabalho corrobora a assertiva de que os métodos e procedimentos tradutórios, por mais ousados que sejam, não se afastam das dicotomias: conteúdo e forma, tradução da palavra e tradução do sentido, fidelidade ao autor ou ao leitor e nacionalização ou estrangeirização. Ele também se solidariza com a premissa de que a obra Pride and Prejudice é um valioso laboratório para a prática da tradução, tendo em vista que vários procedimentos técnicos, como acréscimos, apagamentos, omissões, explicitações, empréstimos, transposições, modulações, equivalências e adaptações podem ser encontrados nas traduções avaliadas. E, finalmente, que a relação entre tradução, linguagem romanesca e linguagem cinematográfica, geralmente conflituosa, se mostra harmônica no paralelo entre Pride and Prejudice, o filme e Orgulho e Preconceito, pois os tradutores mencionados e a roteirista conseguiram trasladar para a língua-meta e para a linguagem do filme, sem perdas aparentes, os sentidos da obra original.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Literatura e Crítica Literária}, note = {Ciências Humanas} }