@MASTERSTHESIS{ 2012:2135775810, title = {ANÁLISE DO POLIMORFISMO A118G DO GENE OPRM1 EM PACIENTES COM FIBROMIALGIA E CONTROLES.}, year = {2012}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/3426", abstract = "A fibromialgia pode ser definida como uma síndrome de dor músculoesquelética difusa e crônica, de caráter não inflamatório. Com processos etiológicos ainda não elucidados, esta patologia tem assumido um papel cada vez mais importante no cenário mundial, com uma prevalência estimada de 2% da população. Atualmente, o possível mecanismo patológico mais discutido é o de uma alteração na percepção da dor, mediada por neurotransmissores excitatórios e inibitórios no Sistema Nervoso Central. Neste contexto, inserem-se os opióides endógenos e seus receptores correlatos. O gene OPRM1 codifica o principal receptor opióide, denominado receptor mu-opióide, cujo polimorfismo de nucleotídeo único (SNP) na posição 118 (A118G) afeta significativamente a resposta aos opióides endógenos e sintéticos. Objetivos: Os objetivos deste estudo foram comparar a frequência do polimorfismo A118G no gene OPRM1 em dois grupos de mulheres, incluindo 50 afetadas pela fibromialgia e 49 não afetadas, bem como investigar as possíveis associações entre o polimorfismo A118G e os sintomas clínicos e funcionais da doença. Metodologia: Os sintomas clínicos e funcionais do quadro álgico das pacientes foram avaliados por meio do Questionário de Impacto da Fibromialgia (do Inglês: Fibromyalgia Impact Questionnaire – FIQ). O polimorfismo A118G do gene OPRM1 foi analisado por meio da reação em cadeia de polimerase seguida de análise de polimorfismos de comprimento de fragmentos de restrição, a partir de DNA extraído de amostras de sangue periférico obtidas dos dois grupos de mulheres. Análise estatística descritiva e comparativa foi realizada a partir dos resultados obtidos. Resultados: A análise dos resultados dos sintomas clínicos e funcionais do quadro álgico das pacientes com fibromialgia, obtidos por meio do FIQ, comprovaram a gravidade do quadro clínico das pacientes selecionadas neste estudo. As frequências alélicas obtidas para os dois grupos foram: A (86,0%) e G (14,0%) para as pacientes com fibromialgia e A (87,8%) e G (12,2%) para os controles. As frequências genotípicas encontradas foram AA (74,0%); AG (24,0%) e GG (2,0%) para pacientes com fibromialgia e AA (77,6%); AG (20,4%) e GG (2,0%) para os controles. Conclusões: Nenhuma diferença estatisticamente significativa foi detectada entre o grupo de pacientes com fibromialgia e as pacientes do grupo controle. O polimorfismo A118G do gene OPRM1 não esteve associado com os sintomas clínicos e funcionais do quadro álgico das pacientes analizadas neste estudo.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Genética}, note = {Escola de Ciências Agrárias e Biológicas::Curso de Biologia Bacharelado} }