@MASTERSTHESIS{ 2017:1949059267, title = {Eventos Privados: Perguntas Teóricas e Respostas Empíricas}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3731", abstract = "A temática da privacidade, desde que foi inaugurada na literatura behaviorista radical por B. F. Skinner tem sido discutida a nível teórico mas foi tema de poucos trabalhos empíricos. Considerando-se os avanços teóricos recentes na área, nomeadamente: (1) a privacidade como momentânea; (2) relativa a um observador; (3) diferenciada do interno; e (4) mensurável em um continuum público-privado. Propõe-se no presente trabalho a investigação empírica da privacidade com função de duas variáveis, analisadas individualmente nos Experimentos 1 e 2, respectivamente: o acesso às variáveis controladores de respostas momentaneamente privadas, e um histórico de reforçamento em comum. Nos dois experimentos 20 participantes foram divididos em dois grupos: Grupo Base e Grupo Referencial, sendo que a variável dependente analisada foi a probabilidade de ocorrência de respostas verbais dos participantes do Grupo Referencial que correspondiam às emitidas anteriormente por participantes do Grupo Base. No Experimento 1 os participantes foram expostos a conjuntos de estímulos controladores, sendo que os participantes do Grupo Base acessaram oito propriedades de cada um de seis estímulos-palavra simultaneamente, ao passo que os participantes do Grupo Referencial acessaram as mesmas oito propriedades dos seis estímulos-palavra de forma cumulativa em uma série. Os dados do Experimento 1 mostram que, para todos os participantes do Grupo Referencial, a probabilidade de ocorrência de respostas correspondentes variou em função do número de propriedades de estímulos-palavra conhecidas, quanto mais propriedades conhecidas mais a probabilidade de ocorrência de respostas correspondentes. No Experimento 2 os participantes foram expostos a três condições de teste: Linha de Base (L.B.), Teste pós-treino de verbos (T.V.) e Teste pós treino de substantivos (T.S.), sendo que entre o primeiro e o segundo teste (L.B. - T.V.) os participantes foram expostos a um procedimento de escolha de acordo com o modelo no qual foram estabelecidas relações entre formas e verbos, e entre o segundo e o terceiro teste (T.V. - T.S.) os participantes foram expostos a um novo procedimento de escolha de acordo com o modelo no qual foram estabelecidas relações entre formas e substantivos. Foi solicitado a todos os participantes que tateassem os estímulos forma durante as condições de teste. Observou-se que o procedimento de transferência de função controlou a emissão de respostas corretas para todos os participantes do Grupo Base. Para o Grupo Referencial o procedimento de transferência de função foi parcialmente eficiente. Ainda assim, em 13 de 16 participantes a probabilidade de ocorrência de respostas corretas foi uma função de um histórico de reforçamento em comum, sendo que não houve acertos para nenhum dos participantes durante a Linha de Base. Concluiu-se neste trabalho que a privacidade, se descrita conforme determinadas proposições teóricas recentes, pode ser alvo de investigações empíricas que podem fornecer condições para: (1) a melhor descrição das relações de controle envolvidas no episódio verbal; (2) desenvolvimento de uma agenda empírica que possibilite uma análise mais objetiva da privacidade; e (3) uma descrição mais objetiva do papel das inferências na análise de eventos momentaneamente privados, considerando-se o compromisso da Análise Experimental do Comportamento com os pressupostos das ciências naturais.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia}, note = {Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Psicologia} }