@PHDTHESIS{ 2017:609497409, title = {DESAFIOS DO ATENDIMENTO PEDAGÓGICO HOSPITALAR/DOMICILIAR EM GOIÁS: GÊNERO E DOCÊNCIA NO OLHAR DOS/AS AGENTES ENVOLVIDOS/AS}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3882", abstract = "A pesquisa “Desafios do Atendimento Pedagógico Hospitalar/Domiciliar em Goiás: gênero e docência no olhar dos/as agentes envolvidos/as” teve como propósito investigar o Atendimento Pedagógico Hospitalar/Domiciliar, buscando suas particularidades na qualidade de política pública, bem como a identidade profissional dos sujeitos que nela atuam e a percepção dos sujeitos envolvidos, acerca do atendimento desenvolvido pelo Naeh/Seduce-GO, considerando a questão do gênero e da docência. A investigação adota os pressupostos da abordagem qualitativa e se estrutura pela revisão de literatura, de estudo bibliográfico baseado em autores como Aranha (2000, 2001, 2005); Ceccim (1999); Fonseca (2003); Freire (1987, 2001, 2006, 2011); Louro (1997, 2003), Matos e Mugiatti (2009, 2014) entre outros, e documental e pela articulação dos pressupostos teóricos com o contexto empírico, por meio da pesquisa de campo, mediante questionários e entrevistas. O estudo revelou que as políticas públicas direcionadas à inclusão, apesar dos avanços, tiveram alcance limitado e, por isso ainda evidencia-se, o paradoxo inclusão/exclusão. Na visão dos sujeitos da pesquisa, o Atendimento Pedagógico Hospitalar/Domiciliar, oferecido pelo Naeh assume o papel de promotor da inclusão e tem se expandido significativamente. No entanto, cabe destacar alguns pontos relevantes da pesquisa: a) a falta formação para atuar nesta modalidade da Educação Especial; b) os planejamentos e atividades são elaborados mediante o Currículo Referência da Rede Estadual de Educação – Seduce/GO; c) a prática pedagógica no Atendimento Pedagógico Hospitalar/Domiciliar exige dos/as profissionais envolvidos/as maior flexibilidade, maior compreensão para as peculiaridades de cada educando/a; d) a dificuldade dos/as profissionais que atuam nessa modalidade de ensino, em lidar com a perda e o luto de educandos/as; e) a rotatividade de profissionais e de educandos/as que dificulta a continuidade do processo de ensino/aprendizagem; f) a maior parte dos/as profissionais, do Naeh, têm vínculo efetivo na Seduce-GO, mas estão lotados/as em outras instituições de ensino e apenas complementam a carga horária nesse tipo de atendimento; g) embora não se perceba resistência quanto à contratação de professores e preferência quanto à contratação de professoras, grande parte dos/as profissionais que atuam no Atendimento Pedagógico Hospitalar/Domiciliar, nos cargos de gestão e docência, são mulheres; h) as responsáveis são todas do sexo feminino e não realizam trabalho remunerado fora de casa, para acompanhar o/a filho/a em tratamento de saúde; i) a maioria das responsáveis entrevistadas, declaram preferir professoras, devido à questão do cuidar e educar, reconhecida por elas, como atividade feminina; j) as responsáveis afirmam que souberam do Atendimento Pedagógico Hospitalar/Domiciliar no hospital durante a internação do/a filho/a e consideram as atividades de relevância para o início ou continuidade das atividades escolares, bem como as interrelações sociais. Desse modo, foram apresentados e analisados os elementos que constituem o olhar sobre o fazer pedagógico, no Atendimento Pedagógico Hospitalar/Domiciliar, em Goiás, que ainda tem um longo caminho a percorrer para alcançar de fato a inclusão e a igualdade de direitos.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Educação}, note = {Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Pedagogia} }