@MASTERSTHESIS{ 2018:728875613, title = {Autorrelato de Qualidade de Vida de Adolescentes com Paralisia Cerebral}, year = {2018}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4170", abstract = "A paralisia cerebral é a principal causa de deficiência motora na infância. A avaliação da autopercepção da qualidade de vida durante a adolescência, fase singular, marcada por inúmeras transformações físicas e emocionais, em jovens com paralisia cerebral é importante, pois ainda é incipiente esse enfoque na literatura. Esta avaliação contribuirá para o empoderamento desta população, uma vez que os adolescentes estarão ativos no processo de construção do conhecimento sobre sua condição de saúde. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, cujo objetivo foi avaliar a qualidade de vida de adolescentes com paralisia cerebral. A variável dependente foi a qualidade de vida e constituíram variáveis independentes: faixa etária; estar matriculado em escola; natureza escolar da escola; distribuição do acometimento motor; nível do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) e possuir marcha. Para avaliar a qualidade de vida, utilizou-se o instrumento PedsQL 3.0, módulo específico para paralisia cerebral. Compuseram a amostra 101 adolescentes com paralisia cerebral que participavam de atividades de reabilitação em instituições filantrópicas e/ou públicas na cidade de Goiânia-GO. Os resultados encontrados demonstram que a maioria dos adolescentes era do sexo masculino (57,4%); apresentava marcha (77,2%), era espástica (61,4%) e estava matriculada em escola regular (69,6%). Os domínios do PedsQL 3.0 com maiores escores e, portanto, melhor percepção de qualidade de vida, foram “Dor”, seguido de “Atividades cotidianas”, e os de escores menores, “Fadiga” e “Atividades escolares”. Adolescentes mais jovens, de 10 a 14 anos, apresentaram maiores escores nos domínios “movimento e equilíbrio”, “alimentação” e “fala e comunicação”. Aqueles matriculados em escolas obtiveram maiores escores nos domínios “atividades escolares” e “movimento e equilíbrio”. Estudantes de escola regular alcançaram maiores escores nos domínios “alimentação” e “fala e comunicação” e aqueles classificados como diplégicos, nos domínios “atividade cotidiana” e “alimentação”. Os participantes classificados nos níveis I GMFCS apresentaram maiores escores no domínio “atividades cotidianas”, quando comparados ao nível IV, e os andantes nos domínios de “atividades cotidianas” e “movimento e equilíbrio”. Conclui-se que os adolescentes de até 14 anos, que estudavam em escola regular, possuíam marcha e eram classificados no nível I apresentaram melhor percepção da qualidade de vida. Tais achados evidenciam a necessidade de estratégias de intervenção em saúde que contribuam para melhora da qualidade de vida, com enfoque na assistência de adolescentes mais velhos, inserção social para aqueles com maior comprometimento motor e melhor acessibilidade dos cadeirantes.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde}, note = {Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Enfermagem} }