@MASTERSTHESIS{ 2016:1717230814, title = {Distribuição Espacial de Óbitos Infantis no Município de Goiânia, Goiás, no Periodo 2012 - 2013}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4182", abstract = "Por muito tempo a criança foi entendida como um adulto em miniatura. Sendo assim, não era alvo específico de estudos sua saúde ou mesmo sua mortalidade. Atualmente, os óbitos infantis são compreendidos como resultados de indicadores da qualidade de vida de uma população, por evidenciarem mortes que poderiam ser evitadas. O objetivo do presente estudo foi identificar padrões de distribuição espacial dos óbitos infantis nos componentes neonatal e pós-neonatal por causas evitáveis e por todas as causas, no município de Goiânia, Goiás, no período de 2012 e 2013. Trata-se de um estudo do tipo ecológico, realizado por meio de técnicas de análise espacial de óbitos infantis de crianças menores de um ano residentes no município de Goiânia, Goiás, Brasil, entre os anos 2012 e 2013. Os dados secundários foram coletados através do Sistema de Informação em Mortalidade. A Classificação Internacional de Doenças, 10a Revisão (CID-10) e a Lista Brasileira de Causas de Mortes Evitáveis por Intervenções do Sistema Único de Saúde do Brasil foram utilizadas para a classificação das mortes evitáveis. Os óbitos foram geocodificados pelo endereço de residência da mãe utilizando-se como referência o Mapa Urbano de Goiânia. Para a análise da densidade de casos (Kernel), foi utilizado o programa Spatial Analyst/ArcGIS, levando-se em conta a distribuição de pontos para descrever a distribuição espacial e a densidade de casos no local e período estudado. Foram registrados 517 óbitos infantis (< de um ano de idade) entre 2012 e 2013. Em 2012 foram 271 óbitos Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI) 12,7 e em 2013, 246 óbitos infantis (CMI= 11,2) no município de Goiânia. Dos óbitos ocorridos, segundo os componentes da mortalidade infantil, 50,9 % foram neonatais precoces (CMI= 6,1), 20,5% neonatais tardios (CMI= 2,4) e 28,6 % pósneonatais (CMI= 3,1). Do total de óbitos, 64,8% ocorreram por causas evitáveis, 32,9% por causas não evitáveis e 2,3% por causas mal definidas. As técnicas de análise espacial mostraram um padrão não aleatório da distribuição dos casos de óbitos. A análise de Kernelidentificou três áreas de alto risco para ocorrência de óbitos infantis por todas as causas, (Noroeste, Sudoeste e Sul), e duas áreas de alto risco para ocorrência de óbitos infantis por causas evitáveis (Noroeste e Sudoeste). Conclusão: Este estudo evidenciou a heterogeneidade na distribuição dos óbitos infantis ocorridos em Goiânia no período estudado, relacionados principalmente às desigualdades socioeconômicas existentes entre as regiões do município. Esses resultados permitem a avaliação e o planejamento dos serviços de saúde.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde}, note = {Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Enfermagem} }