@MASTERSTHESIS{ 2019:1866386984, title = {Fatores Relacionados ao Nível de Independência Funcional e ao Óbito após o Traumatismo Cranioencefálico}, year = {2019}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4218", abstract = "Dentre as causas externas, o traumatismo cranioencefálico (TCE) é o principal responsável pelo alto índice de mortalidade e incapacidade temporária ou permanente na população adulto-jovem. Apesar de ser uma temática explorada, são necessários estudos que relacionem variáveis com o nível de independência funcional e óbito nessas vítimas. Esta dissertação é composta por dois artigos. O primeiro intitulado “Traumatismo cranioencefálico: relação do tempo de atendimento pré-hospitalar no desfecho clínico”, trata-se de uma revisão integrativa, que buscou investigar a relação do tempo de atendimento pré-hospitalar no desfecho clínico de vítimas de TCE. Foram consultadas as bases de dados: MEDLINE, LILACS, Cochrane e Web of Science, utilizando os descritores controlados Emergency Medical Services e Brain Injuries, Traumatic. Foram encontrados 1.761 artigos e seis foram selecionados. Destes, três demonstraram que o intervalo de tempo reduzido no atendimento pré-hospitalar pode influenciar em um melhor desfecho clínico; dois afirmaram não haver associação; e um não conseguiu demonstrar se existe essa relação. Conclui-se que existem indícios de benefícios do atendimento rápido, mas o Serviço Médico de Emergência deve ser capaz de atender à contingência geográfica, como ocorre nos países desenvolvidos. Assim, a influência do tempo no desfecho clínico deve ser analisada com prudência, uma vez que, o TCE é complexo e multifatorial. O segundo artigo, intitulado “Variáveis relacionadas ao nível de independência funcional e ao óbito no traumatismo cranioencefálico moderado ou grave”, trata-se de um estudo prospectivo e longitudinal, que investigou a relação de variáveis sociodemográficas, ambientais e clínicas com o nível de independência funcional e o óbito de 42 vítimas de traumatismo cranioencefálico moderado ou grave. Foram utilizados os instrumentos: ficha de perfil sociodemográfico, variáveis ambientais e clínicas, a Escala de Coma de Glasgow (ECGl), o Revised Trauma Score (RTS) e a Medida de Independência Funcional (MIF). Os resultados apontaram que a maioria foi de TCE grave, do sexo masculino, com média de idade de 33,50 anos e vítimas de acidente motociclístico. Houve maior frequência de dependência funcional motora e cognitiva modificada. As variáveis relacionadas ao óbito foram: ser do sexo masculino, ter ensino fundamental, menor tempo de internação, apresentar hematoma subdural agudo, lesão hipóxico isquêmica e pupilas midriáticas. Na alta, os piores resultados da MIF estiveram relacionados a um maior tempo de internação hospitalar e pupilas anisocóricas. Conclui-se que a análise de fotorreação das pupilas foi a variável que demonstrou relação significativa ao desfecho clínico, seja ele de independência funcional ou óbito, podendo ser utilizada com segurança para ditar o prognóstico das vítimas de TCE.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde}, note = {Escola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas::Curso de Biomedicina} }