@MASTERSTHESIS{ 2019:2136712473, title = {Análise molecular do polimorfismo do gene CYP3A5 em pacientes com aterosclerose}, year = {2019}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4261", abstract = "As doenças cardiovasculares estão no ranking das doenças que apresenta a maior taxa de mortalidade na população brasileira e de outros países, uma delas, sendo a aterosclerose. É uma doença inflamatória de caráter crônico que ocorre pelo acúmulo de lipídios na camada interna das artérias. Há inúmeros fatores de risco para a gênese dessa doença, divididos em modificáveis, como a hipertensão arterial, tabagismo, níveis elevados de colesterol de baixa densidade, sedentarismo e outros. Já os não modificáveis são: fatores genéticos, história familiar prematura para doenças cardíacas, sexo, idade e outros. Cerca de 400 genes podem estar envolvidos nesta patologia. Tanto mutações, deleções e/ou polimorfismos estão implicados na aterosclerose, relacionados à regulação da função endotelial, coagulação, inflamação e metabolismo lipídico. A associação genética com a aterosclerose está cada vez mais em expansão, sendo objeto de estudos, principalmente com os polimorfismos dos genes do citocromo P450. O gene CYP3A5 codifica proteínas monoxigenases que fazem parte da metabolização de drogas, síntese de colesterol, esteroides e outros lipídios; possuindo vários polimorfismos do mesmo. O polimorfismo CYP3A5*3 (A6986G), produz uma proteína truncada/inativa por um erro de splicing, podendo existir uma relação do polimorfismo alterando a atividade enzimática/proteica contribuindo para o desenvolvimento da aterosclerose. Este estudo teve como objetivo analisar o polimorfismo do gene CYP3A5*3 nos grupos de indivíduos com o diagnóstico de aterosclerose e no grupo controle. Foram coletadas amostras de sangue periférico de 200 pacientes com o diagnóstico da doença aterosclerótica baseado em exames clínicos e confirmados com os exames de imagens e 100 pacientes para o grupo controle, sem a doença aterosclerótica. Foi notado uma diferença significativa em ambos os grupos estudados (caso x controle) em relação a presença do polimorfismo do gene CYP3A5*3, onde a maior frequência do genótipo, foi o CYP3A5*1/*3 (p= 0,0394). Já o genótipo homozigoto mutante (CYP3A5*3/*3) foi 6 vezes maior em pacientes com aterosclerose em relação ao grupo controle, sendo também estatisticamente significativo. De acordo com o sexo masculino, foi observado um risco de 6,5 vezes maior para a presença do genótipo CYP3A5*3/*3 em indivíduos do sexo masculino com aterosclerose (p= 0,0185), já em relação ao sexo feminino, não foi encontrado uma relação (p=0,5928). Observando os pacientes hipertensos, também não houve relação dos mesmos com a aterosclerose (p=0,9240). A nossa população apresentou uma heterozigosidade em relação a outras populações, principalmente em relação ao genótipo homozigoto mutante. A maior parte das doenças cardiovasculares acomete homens, podendo ser explicado pelo o fator hormonal, no qual o gene CYP3A5 está envolvido não somente no metabolismo de lipídios, mas também na síntese hormonal, principalmente a testosterona, onde os homens com o genótipo CYP3A5*3/*3 estão 6,5 vezes mais propensos a desenvolver a aterosclerose, diferente do sexo feminino. Não houve associação do genótipo homozigoto mutante em pacientes ateroscleróticos com a hipertensão arterial, mesmo sendo um grande fator de risco de doença cardiovascular. Em vista disso, a população estudada é heterozigota, sendo uma característica desta população estudada e que o genótipo CYP3A5*3/*3 identifica uma forte associação com a aterosclerose em indivíduos do sexo masculino.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Genética}, note = {Escola de Ciências Agrárias e Biológicas::Curso de Biologia Bacharelado} }