@PHDTHESIS{ 2019:1146859534,
 	title = {Os caminhos e os descaminhos da Reforma Psiquiátrica em Goiás},
 	year = {2019},
 	url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4286",
 	abstract = "Esta tese buscou compreender como está caminhando uma parte da Reforma Psiquiátrica Brasileira no estado de Goiás. Para este estudo, fez-se um recorte na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), voltando o foco para dois de seus dispositivos – os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e as Residências Terapêuticas (RTs) –, que lidam com a questão da desinstitucionalização no seu cotidiano. No ano (2019) em que se comemoram 32 anos de luta por uma sociedade sem manicômios, vive-se um momento de enfrentamento contra o retrocesso nas conquistas na área da política de saúde mental, período este denominado por alguns autores de contrarreforma, em que há uma forte atuação da “indústria de leitos” na mercantilização do sofrimento e do subfinanciamento do Sistema Único de Saúde (SUS). A tese se propôs, como objetivo geral, a conhecer como está avançando a Reforma Psiquiátrica em parte da rede RAPS, tendo definido como objetos de estudo o CAPS e as RTs no estado de Goiás. Para tanto, foi organizada em três artigos. O artigo 1, “Desinstitucionalização brasileira, um processo em construção: revisão de literatura” construiu-se com a finalidade de conhecer como a literatura nacional relata experiências e reflexões desenvolvidas em prol da desinstitucionalização. O artigo 2, “As trabalhadoras e os trabalhadores do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)”, teve como meta descrever e compreender, a partir do discurso dos trabalhadores (as), os aspectos do trabalho que se desenvolvem em prol da desinstitucionalização e da Reforma Psiquiátrica Brasileira, bem como o caminhar da Reforma Psiquiátrica. Por fim o artigo 3, “O trabalho das equipes do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) junto ao serviço Residencial Terapêutico (SRT)”, foi construído a partir de pesquisa empírica, visando conhecer como tem funcionado a ligação entre o CAPS e o Serviço Residencial Terapêutico (SRT) e como tem caminhado o processo de desinstitucionalização. As análises e discussões permitiram perceber como as trabalhadoras e os trabalhadores têm lutado em seus locais de trabalho para manterem os serviços funcionando, já que prezam o bem-estar dos usuários dos serviços e dos moradores das RTs. Nesse sentido, ressalta-se a necessidade de reforçar a percepção de que as dificuldades locais encontradas fazem parte de um todo maior, tornando-se necessária a implantação de espaços coletivos e de encontros com as trabalhadoras e os trabalhadores de todo o estado, de modo a que possam trocar experiências, compartilhar suas angústias e fortalecer seus argumentos na luta por melhores condições de trabalho.",
 	publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia},
 	note = {Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Psicologia}
}