@MASTERSTHESIS{ 2015:114106999, title = {Prevalência e Fatores Associados ao Excesso de Peso em Servidores Públicos Federais do Estado de Goiás}, year = {2015}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4287", abstract = "Conhecer a frequência, a distribuição, a evolução e o monitoramento dos fatores associados ao excesso de peso e às doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) é fundamental para qualificar as políticas e ações de vigilância e promoção da saúde em prol da efetivação da Política de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho do Servidor Público Federal (PASS). Este estudo teve como objetivo analisar a associação entre os fatores de risco para as DCNT e o consumo alimentar com o excesso de peso em servidores públicos federais. Estudo transversal de base populacional cuja coleta de dados foi realizada no período de setembro a novembro de 2014, na reitoria e nos 10 campus do Instituto Federal de Goiás (IFG) na capital e cidades do interior de Goiás. A amostra foi estratificada por campus e categoria profissional. Foram coletadas por meio de questionário eletrônico as seguintes variáveis: peso e altura referidos para o cálculo do IMC; cargo; sexo; idade; percepção corporal (escala de silhueta); frequência da prática de exercício físico; consumo alimentar de doces, frituras, legumes/verduras, refrigerantes, enlatados, embutidos e local de realização das refeições. As variáveis qualitativas foram apresentadas com frequências absolutas e relativas; e as variáveis quantitativas, com média e desvio padrão. A Regressão de Poisson com ajuste robusto de variância foi utilizada nas análises uni e multivariada. Para o excesso de peso (IMC≥30,0Kg/m2) foi considerado o desfecho; já as demais variáveis foram consideradas independentes. Resultados: Foram entrevistados 429 servidores, sendo 55,7% técnico-administrativos e 44,3% docentes com idade média de 36,3±9,2 anos, 59,7% eram mulheres, 68,8% tinham menos que 40 anos e 69,0% eram sedentários. Quanto ao estado nutricional, 55,0% não apresentaram excesso de peso (IMC), mas 74,8% (n=321) percebiam-se com excesso de peso (escala de silhueta). As mulheres tiveram menor prevalência de excesso de peso (67,8%) que os homens (32,2%), p<0,001. As mulheres também seguem mais as recomendações da alimentação saudável para frituras 72,4% (p<0,003), legumes e verduras 63,8% (p<0,033), refrigerantes 70,7% (p<0,001) e embutidos 68,1% (p<0,028) do que os homens. Associaram-se ao excesso de peso: ser docente (RP= 1,325; p=0,011), sexo masculino (RP=1,401; p=0,002), ter mais que 40 anos de idade (RP=1,357; p=0,004), e ser sedentário (RP=1,310; p=0,009) e realização das refeições fora de casa (RP=1,310; p=0,044). Conclusão: Os fatores associados ao excesso de peso foram ser docente, do sexo masculino, idade igual ou superior a 40 anos, ser sedentário e fazer as refeições fora de casa.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde}, note = {Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Enfermagem} }