@MASTERSTHESIS{ 2019:404344403, title = {Pensamento, linguagem e comunicação na aprendizagem de surdos}, year = {2019}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4368", abstract = "Esta pesquisa está vinculada à Linha de ‘Teorias da Educação e Processos Pedagógicos’ e objetivou entender quais fatores influenciam a aprendizagem dos surdos. Teve como problema de pesquisa por que os alunos surdos perpassam toda a escolarização e saem sem aprender a Língua Portuguesa, uma vez que ele aprende como qualquer pessoa e seu cognitivo não é afetado pela surdez. Foi utilizado como aporte teórico autores da psicologia, linguística e educação; com fundamentação teórica na Teoria Histórico-cultural de Vygotsky, para entender o que influencia no processo de aprendizagem do surdo. Foi realizado um estudo teórico e depois uma pesquisa do tipo exploratória. O campo de aplicação da pesquisa foi o Centro de Capacitação dos Profissionais da Educação e Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS), localizada em Goiânia-GO. A pesquisa foi realizada com sete sujeitos surdos de ambos os sexos, sendo que dois do sexo feminino e cinco do sexo masculino. Na pesquisa foram aplicadas dez avaliações da aprendizagem de acordo com o modelo pedagógico da professora Elianda Figueiredo Arantes Tiballi (1998), que consistiram em dez etapas. Os resultados mostraram que falta a esse sujeito oportunidades; a primeira relação com o mundo que é a sua formação identitária não é formada e não é dado ao surdo a oportunidade tanto por parte da família quanto por parte da escola. Todos os alunos pesquisados têm raciocínio lógico, atenção e observação, e suas funções cognitivas superiores estão intactas - demonstrando inteligência, e utilizaram as suas próprias estratégias para apreender. Utilizaram um raciocínio sintético, buscaram os fatos de forma mais geral e global – estando em sintonia com o mundo que os cerca. Outro fato importante foi à busca pelo auxilio durante a aprendizagem, evidenciaram que quando querem aprender buscam ajuda, utilizam todas as formas de comunicação e que é imposto a eles um modelo que todos têm que se adaptar, e que o mesmo é desconsiderado como um sujeito surdo nesse processo. Os dados também trouxeram que a Libras auxilia esse surdo no seu desenvolvimento, que muitos à usam nos momentos que não conseguem explicitar na língua escrita e que a presença do intérprete auxilia muito o processo de aprendizagem, mas somente o intérprete não garante a aprendizagem do surdo. Vemos que ainda existe na educação o modelo assistencialista em relação ao surdo e com isso o mesmo é prejudicado no processo de ensino aprendizagem. Ainda em relação aos conteúdos, pode-se perceber que os surdos, como não desenvolvem em alguns conteúdos das séries iniciais, quando vão mudando de série essa dificuldade só aumenta, pois, para eles saberem o conteúdo mais complexo tem que entender o conteúdo de maneira mais simples e isso muitas vezes vai aumentando a dificuldade em entender o conteúdo escolar", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Educação}, note = {Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Pedagogia} }