@MASTERSTHESIS{ 2019:1241557829, title = {A criança sob a ótica do jornal da cidade de Goiânia: marcas da (in)visibilidade}, year = {2019}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4382", abstract = "Este trabalho, inscrito na Linha Educação, Sociedade e Cultura do Programa de Pós-Graduação em Educação da PUC Goiás, tem como objeto de estudo a criança sob a ótica social do jornal da cidade de Goiânia. O Problema de Pesquisa assim se constituiu: como as crianças são retratadas socialmente nas matérias do maior jornal da cidade de Goiânia? Sob quais aspectos se dão as concepções de infância/criança? O que velam, desvelam ou ocultam estas publicações? Justifica-se o tema a partir da relação entre educação – cultura – comunicação, visto que a denúncia sobre como as infâncias e crianças estão sendo retratadas socialmente pela mídia jornalística pode contribuir para avançar ou restringir o campo da defesa dos direitos da criança e da pesquisa científica. Os objetivos desta pesquisa foram: a) compreender as concepções de criança/infância e as questões que as envolvem nos espaços sociais sob a ótica das publicações jornalísticas de Goiânia; b) Investigar por meio de uma perspectiva histórico cultural os motivos que contribuem para a (in)visibilidade da criança; c) estudar os avanços legais, políticos e sociais da criança na sociedade brasileira. Toma como autores de base: Bosi (2010), Charlot (2013), Chauí (2008), Del Priore (2016), Passeti (2016), Rizzini (2008), Siqueira (2011), Soares (1997), Sarmento (2014). A metodologia da pesquisa foi de caráter qualitativa, com abordagem bibliográfica e análise de conteúdo. Os dados empíricos da pesquisa foram os conteúdos das matérias jornalísticas no jornal O Popular, em um recorte temporal estabelecido aleatoriamente de junho à dezembro de 2017, totalizando 7 meses. Do conjunto dos dados, foram mais recorrentes três grandes temáticas por ordem de prevalência: violência, educação e saúde. Na exposição dos dados, o Capítulo I, intitulado A infância e a criança como construções históricas e sociais, versou sobre a construção social e histórica das categorias: infância, criança, ideologia e discriminação. Situou os estudos em autores que tomam a historicidade dos temas na relação entre educação – sociedade – cultura. O Capítulo II, A criança na perspectiva social pela ótica do jornal: quando a ausência de proteção gera a dor e a violência nos corpos e nas infâncias, discutiu as questões de vulnerabilidade e ausência de Direitos de Proteção da criança. O Capítulo III, A criança na perspectiva social pela ótica do jornal: quando a ausência de Provisão nega direitos tratou dos dois últimos temas mais recorrentes nos dados em ordem quantitativa de matérias: educação e saúde. Os resultados evidenciaram a negação do Direito de Provisão, particularmente no campo da ausência das Políticas Públicas. As conclusões permitem retomar àquilo que o título já anunciava: as visibilidades e invisibilidades. De modo geral, a ótica social do Jornal continua a tratar a criança e a infância como objetos jornalísticos e não como sujeitos de direito. Centrando-se no campo dos direitos da criança, os dados revelam movimentos de contradição e senso comum em temas tão importantes para a constituição do debate sobre os direitos da criança e que, por muitas vezes, são pouco explorados pelo veículo de comunicação em estudo", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Educação}, note = {Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Pedagogia} }