@MASTERSTHESIS{ 2020:1225675982, title = {A utopia na distopia: a beatlemania entre flores e canhões}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4494", abstract = "Neste trabalho, objetiva-se trazer à centralidade a utopia como resistência, na era da distopia contemporânea. A beatlemania como projeto estético-musical, que atravessou crises e reformas, catástrofes e toda a sorte de intempéries, permeando os mais inimagináveis guetos culturais, em diálogo constante com outras formas de linguagem e pensamentos, impelindo o homem a considerar a sua própria condição e assim, desconstrói a ideia de burguesia, dissipada nas malhas da globalização. Para tanto, no capítulo I apresentamos a travessia que se dá, do processo utópico do século XIX para a efervescência do século XX, considerando os movimentos de rupturas que começam nas vanguardas, passando pelas guerras e transformações culminantes com a dissolução dos valores da contemporaneidade. Esta pesquisa ocupa-se, então, da utopia como frame social, focando o ser que se encontra na grande bolha existencial, no ambiente sociocultural e no locus do imaginário desse inconsciente humano. Investiga-se também a utopia que se faz presente como projeto de transformação a partir das transcriações estéticas presentes em peças do letrismo d¿Os Beatles comparadas a recortes das obras literárias: Bubble Gum, de Lolita Pille, Mary Poppins, de Pamela Lyndon Travers. No capítulo II, tem-se a utopia como rebelião, a utopia que dá voz ao espírito revolucionário, sendo esta, mais do que um mero panfleto de paz e amor, uma mensagem de resistência entre flores e canhões, o resultado de uma produção estética de transcriação, que vai do Woodstock e à Tropicália. No capítulo III, nesta pesquisa se discute algumas questões afetas à entopia e à dissolução da utopia na distopia, analisando os pressupostos referentes à feição pós-modernista d¿Os Beatles. Confere-se, portanto, estas questões as entrelinhas de suas canções que estão, tanto para a estética, quanto para a filosofia moderna, alimentando assim os interesses do crítico literário e do filosófico. Os recortes das canções d¿Os Beatles e das obras literárias dialogam entre si, compartilhando a ideia da utopia no caos e da utopia como resiliência na distopia. O aporte teórico escolhido traz estudos de Gregory Claeys, Gilbert Durand, Gilles Lipovetsky, Jacques Derrida, Julio Plaza, Michel Foucault, Timothy Leary, Thomas More, dentre outros teóricos que corroborem esta concepção", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras}, note = {Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Letras} }