@MASTERSTHESIS{ 2020:561151422, title = {O imaginário e o simbólico na formação do leitor: uma análise de A bolsa amarela, de Lygia Bojunga, e Ana Z., aonde vai você?, de Marina Colasanti}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4497", abstract = "O objetivo do presente trabalho é o de analisar o simbólico e o imaginário dentro das obras A bolsa amarela, e Ana Z., aonde vai você?, verificando como a literatura infantil pode contribuir para o processo de formação do leitor. Investigou-se que as imagens simbólicas, as alegorias e as metáforas em A bolsa amarela, de Lygia Bojunga, e Ana Z, aonde vai você?, de Marina Colasanti, colocam em perspectiva não apenas o processo de amadurecimento das protagonistas - Raquel e Ana, respectivamente, mas também possibilitam diferentes interpretações aos seus leitores. Embora as duas obras narrem histórias completamente distintas, ambas manifestam, no desenrolar dos acontecimentos, a afirmação das personagens e a utilização de imagens simbólicas que dão um caráter metafórico às narrativas. A partir do entendimento que Raquel e Ana tentam vencer seus medos e tornarem-se adultos seguros e responsáveis, importantes processos para os leitores jovens, observa-se que o jovem leitor pode se identificar com situações vividas pelas personagens e com isso desenvolver sua autonomia, além de superar conflitos. Assim, o procedimento adotado para a construção do estudo trata-se de uma revisão bibliográfica distribuída em três capítulos. O primeiro, dividido em três tópicos, aborda a formação do leitor e como esse processo de formação apresenta em sua complexidade a função educativa da literatura como desafio dentro e fora da sala de aula. Desse modo, são analisados primeiramente o processo de formação do leitor e as funções da literatura dentro desse contexto, em seguida apresenta-se a Estética da Recepção ou Teoria da Recepção proposta por Wolfgang Iser e Hans Robert Jauss e suas contribuições para entender a complexa interação obra-leitor, e, por fim, analisa-se de que forma a literatura infantil contribui para a formação do leitor. No segundo capítulo, além da apresentação de conceitos fundamentais sobre o imaginário e o simbólico, pautados principalmente nas teorias propostas por Gilbert Durand, Gaston Bachelard, Jacques Le Goff e Mircea Eliade, inicia-se a discussão sobre o imaginário e o simbólico nas duas obras em estudo. Ambas narrativas se estruturam em planos de leitura entre o literal e o interpretativo, em que um nível pode ser percebido na superfície do texto e o outro busca nas imagens a revelação de outro significado. No terceiro capítulo, as obras são analisadas individualmente, com o intuito de identificar e traduzir imagens e símbolos utilizados pelas autoras. Nesse capítulo recorremos a autores como Chevalier e Gheerbrant, Umberto Eco, Vera Maria Tietzmann Silva, dentre outros. Nesta análise, verifica-se que as obras selecionadas para este estudo, podem contribuir para a autonomia do leitor e, ao mesmo tempo, discutir sobre a função da literatura no processo de formação daquele. Como resultado, cada narrativa investigada apresenta aprendizados de interpretação iniciática igualmente necessários para o autoconhecimento, que podem ajudar o amadurecimento e a formação do leitor", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras}, note = {Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Letras} }