@MASTERSTHESIS{ 2018:162056247, title = {Tendência da mortalidade por quedas em idosos no Brasil}, year = {2018}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4646", abstract = "O aumento da expectativa de vida e, consequentemente, o crescimento da população idosa apontam aumento da mortalidade por quedas. Isto representa uma das grandes preocupações de saúde pública, devido à frequência com que estas acontecem e as consequências para a pessoa, família e para o sistema de saúde. Sendo assim, surge a necessidade de monitorar as taxas de óbitos entre a população idosa brasileira, para propiciar o planejamento interdisciplinar de ações de promoção da saúde, de prevenção de agravos e de morte. O objetivo do trabalho foi analisar a tendência de mortalidade por quedas, no Brasil, entre 2008 e 2016. Trata-se de um estudo ecológico de série temporal, com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). As taxas de mortalidade foram analisadas por regressão linear simples, estratificadas por região geográfica e faixa etária acima de 60 anos. Foram selecionados no SIM os óbitos classificados como queda, segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), capítulo XX, códigos W00 a W19. Os dados mostram um número total de 72.234 óbitos por quedas em idosos brasileiros. Em 2016, verificou-se uma tendência de aumento de óbitos para todas as faixas etárias. Esse crescimento foi maior entre idosos de 80 anos e mais. O maior coeficiente foi na região Centro-Oeste (15,76), contrapondo com a região Sudeste (6,47). As taxas variaram de 29,7 a 44,7 óbitos por 100.000 idosos e aumentaram 1,92 para o período estudado. As taxas aumentaram conforme o aumento da idade, de 60 a 69 anos (coeficiente de regressão= 0,35); de 70 a 79 anos (coeficiente de regressão= 1,38), 80 anos e mais (coeficiente de regressão= 9,10). Para os idosos de 60 a 79 anos de idade, nas regiões Centro-Oeste e Norte, esse aumento não foi estatisticamente significativo e mostrou uma tendência estacionária da taxa de óbitos por quedas. Na região Sudeste, isso ocorreu apenas na faixa etária de 60 a 69 anos. Os óbitos por quedas, no período, ocorreram em idosos do sexo feminino (51,9%), sem companheiros (solteiros, viúvos e separados) (59,9%) e no ambiente de estabelecimentos de saúde (88,3%). As taxas de óbito por quedas mostram um aumento de "Quedas no mesmo nível" (53,8%), apontando uma variação percentual do número de óbitos (31,7%). Também houve uma redução dos óbitos registrados como "Quedas sem especificação" provavelmente, a variação dessas taxas em termos de aumento e redução reflete a melhoria das informações para o banco de dados que vem ocorrendo, nos últimos anos. As quedas constituem um problema de saúde pública, os resultados apontam a magnitude das taxas de óbitos por quedas em idosos e evidenciam a necessidade de formulação de políticas de atenção à saúde, em busca do enfrentamento do problema. Ações interprofissionais e colaborativas devem ser planejadas e implementadas com a interlocução do idoso, da família e da comunidade, para a redução das quedas e uma vida mais saudável e com melhor autoestima", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde}, note = {Escola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas::Curso de Biomedicina} }