@MASTERSTHESIS{ 2020:1330611784, title = {Condições socioambientais de suprimento de água, instalações sanitárias e higienização das mãos em domicílios urbanos de Bissau, Guiné Bissau}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4647", abstract = "O acesso à água potável, o adequado saneamento e a higiene são pilares para a saúde e o bem-estar humano, reconhecidos como indicadores de uma sociedade mais forte, saudável e equitativa. Entretanto, estimativas mostram que muitas pessoas que vivem em países da África Subsaariana, entre esses Guiné-Bissau, vivenciam a falta de provimento de água potável e precário acesso a serviços de saneamento e higiene. Se mantidas essas condições, essas pessoas continuarão expostas a elevados riscos de adoecimento e morte. O presente estudo objetivou descrever as condições socioambientais de suprimento de água, instalações sanitárias e práticas de higienização das mãos em domicílios urbanos de Bissau, Guiné Bissau, África. Trata-se de estudo transversal, realizado por meio de um inquérito investigativo em 300 domicílios do bairro de Cuntum Madina, Bissau, entre os meses de setembro e dezembro de 2019. Foram realizadas entrevistas estruturadas e observações diretas para posterior análise estatística descritiva. A maioria dos participantes era do sexo feminino (76%), com idade entre 18-35 anos (76,3%), alfabetizados (83%), companheiras (os) do chefe da casa (44,9%). A maior parte (58%) vivia em residências próprias, com mais de um morador por cômodo (53,7%). Prevaleceu suprimento de água fornecido por meio canalizado, no entanto somente 7% dentro da própria casa. Mulheres adultas (59%) eram as principais responsáveis pela captação de água no quintal (87%) e na vizinhança (63%). A maioria relatou tempo inferior a 30 minutos para esta tarefa. Predominou o emprego de métodos inadequados como filtro de pano (52%) para tratamento da água para consumo. A maior parte (53,9%) compartilhava latrina com outras famílias, 84,3% com menos de cinco famílias e 12,6% com seis a dez famílias. Os principais problemas encontrados no uso desse dispositivo foram mau cheiro (59,5 %) e presença de moscas (58,8%). A limpeza da latrina ocorreu em 59,9% dos domicílios, com frequência de uma vez ao dia. Quanto às condições para higienização das mãos verificou-se baixa proporção de domicílios com acesso à estação designada para este fim (3,0%). A maioria dos participantes lavava as mãos antes de comer (82,3%) e utilizava água e sabão (79,5%), mas apenas um terço lavava as mãos após a defecação. Os métodos mais usados para secagem das mãos foram "deixar secar (ar livre)" (53,7%) e secar na roupa (34,7%). O retrato das condições socioambientais evidenciam infraestrutura de suprimento de água, instalações sanitárias e práticas de lavagem das mãos deficitárias, o que constituem importantes indicadores para o planejamento de ações em saúde em prol da prevenção de doenças infectocontagiosas facilmente preveníeis com medidas de infraestrutura aliadas a educação em saúde, impactando na redução das iniquidades em saúde da população residente nesse país", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde}, note = {Escola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas::Curso de Biomedicina} }