@MASTERSTHESIS{ 2019:1105381598, title = {Fatores associados à velocidade de onda de pulso em uma coorte de pacientes com fatores de risco cardiovasculares}, year = {2019}, url = "http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4688", abstract = "A avaliação da rigidez arterial tem sido cada vez mais utilizada em pesquisas e na prática clínica devido seu valor preditivo para eventos cardiovasculares. O aumento da rigidez arterial pode ser influenciado pela: idade, predisposição genética, alteração do tônus muscular liso vascular, hábitos de vida e presença de doenças cardiovasculares (DCV). Uma das formas de identificar o aumento da rigidez arterial é por meio da velocidade de onda de pulso (VOP), obtida pela medida central da pressão arterial (MCPA). O objetivo deste estudo foi analisar os fatores associados à VOP em pacientes com DCV. Estudo de coorte retrospectiva realizada por meio do levantamento de prontuários de pacientes. Foram retirados dos prontuários dados referentes à presença de fatores de risco cardiovasculares (FRCV), posologia dos medicamentos e resultados dos exames laboratoriais sanguíneos, doppler de carótidas e ecocardiograma. Os participantes foram divididos em dois grupos, de acordo com o valor da VOP inicial: G1 aqueles com VOP < 10m/s e G2 com VOP > 10m/s. Os possíveis fatores associados foram avaliados após o intervalo de um a dois anos da primeira MCPA. Para comparar as variáveis socioeconômicas, clínicas e as classe dos medicamentos entre pacientes do G1 e G2 na avaliação inicial foram utilizados testes de quiquadrado ou Fisher e teste de t não pareado (p <0,05). A análise de regressão logística para verificar associação dos FRCV, classe dos medicamentos, controle pressórico, exames laboratoriais e de imagem com o aumento da VOP (VOP 10m/s). Foram avaliados 101 pacientes, 56,0% do sexo feminino. Foi identificada prevalência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) de 80,2% (n=81), dislipidemia (DLP) de 65,6% (n=66) de obesidade 36,6% (n=37) e de diabetes mellitus (DM) 18,0% (n=18). Na avaliação inicial 81,2% pacientes tiveram a VOP <10 mm/s (G1) e 18,8% tiveram VOP maior que 10 mm/s (G2). Os dois grupos eram homogêneos com relação às variáveis socioeconômicas e clínicas com exceção da idade que era maior no G2 75,4 (DP: 5,0%) que no G1 51,9 (DP: 12,7) (p=0,001). A estatina era utilizada com maior frequência por pacientes com VOP < 10m/s. A pressão arterial sistólica (PAS) e a pressão de pulso (PP) tanto central quanto periférica foram maiores no G2. A chance de apresentar VOP > 10m foi maior em pacientes que usavam estatina (OR: 4,03; p=0,013); nos que utilizavam dois anti-hipertensivos (OR: 4,03; p=0,004) e naqueles que utilizavam três anti-hipertensivos (OR: 11,4; p=0,045). Quando o modelo foi ajustado pela idade apenas o uso de estatina permaneceu associado ao aumento da VOP (OR: 4,04; p=0,032). O aumento da VOP associou-se positivamente com pacientes em uso de estatina em pacientes com dislipidemia e aterosclerose, provavelmente devido às alterações prévias da estrutura da parede arterial. A VOP apresenta forte correlação com a idade (r=0,9475; p<0,001)", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde}, note = {Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Enfermagem} }